segunda-feira, 30 de setembro de 2019

A Terra

Vivemos em nosso planeta como se fossemos uma espécie de parasita. Não fomos criados para sermos parasitas, mas fomos manipulados para sermos parasitas do planeta.
Nós viemos das estrelas para a Terra e, portanto, deveríamos estar colaborando com a evolução da vida e da forma no planeta e com o próprio ambiente.
Mas nós cortamos nossa conexão com as estrelas e com o nosso espírito. Da mesma forma cortamos a conexão com o planeta quando pensamos no meio ambiente separados de nós. Mas nós somos também o meio ambiente de um enorme corpo vivo chamado Terra. E temos que pensar em como interagimos com ele.
Fomos condicionados a pensar que a Terra nada mais é que uma fonte de recursos criados para nós e que o ser humano foi criado para dominar todas as outras espécies. Somos predadores, parasitas do planeta. Estas são ideias cancerígenas que pode levar, como já levou, à destruição de muitas espécies, de vários reinos, inclusive à nossa própria.
Agimos apenas e tão somente para maximizar lucros, possuir bens, comprar lugares... ideias tão malucas como o próprio dinheiro. O que seria o dinheiro senão um pequeno pedaço de papel que acreditamos poder ser trocado por alguma coisa? E como possuir um pedaço de um organismo vivo de bilhões de anos chamado Terra com pedaços de papel?
A ideia do dinheiro, da propriedade, de pedaços da Terra só existe em nossas mentes. Nenhuma outra espécie de vida aqui, de que reino for, precisou do dinheiro para evoluir e viver.
Essa louca ideia do dinheiro muda a forma como vemos a vida, muda as prioridades de nossas vidas, mas não altera o fluxo de vida como um todo, aumentando nossa dissociação com a realidade dos reinos e das espécies e até como vemos nosso planeta.
Resolvemos fatiar a Terra em linhas imaginárias para criar o que chamamos de pátria, tentando nos assegurar que aqueles que são de diferentes raças, culturas ou pensamentos, não pertencem àquele lugar, criando separações que não fazem sentido algum a não ser para os humanos "racionais". Tão racionais como os animais selvagens que têm consciência e juntam em espécimes, em grupos, em bandos.
É preciso retornar à nossa essência e abandonarmos sistemas de crenças impostos pelo poder, pelas escolas, pelas religiões e pelas nossas próprias famílias. É preciso olhar para dentro e parar de agir inconscientemente e se integrar a tudo e a todos.
É preciso assumir que não somos separados do ambiente, dos reinos, das espécies e nem do planeta ou do próprio Universo.

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