Vivemos em nosso planeta como se fossemos uma espécie de parasita. Não fomos criados para sermos parasitas, mas fomos manipulados para sermos parasitas do planeta.
Nós viemos das estrelas para a Terra e, portanto, deveríamos estar colaborando com a evolução da vida e da forma no planeta e com o próprio ambiente.
Mas nós cortamos nossa conexão com as estrelas e com o nosso espírito. Da mesma forma cortamos a conexão com o planeta quando pensamos no meio ambiente separados de nós. Mas nós somos também o meio ambiente de um enorme corpo vivo chamado Terra. E temos que pensar em como interagimos com ele.
Fomos condicionados a pensar que a Terra nada mais é que uma fonte de recursos criados para nós e que o ser humano foi criado para dominar todas as outras espécies. Somos predadores, parasitas do planeta. Estas são ideias cancerígenas que pode levar, como já levou, à destruição de muitas espécies, de vários reinos, inclusive à nossa própria.
Agimos apenas e tão somente para maximizar lucros, possuir bens, comprar lugares... ideias tão malucas como o próprio dinheiro. O que seria o dinheiro senão um pequeno pedaço de papel que acreditamos poder ser trocado por alguma coisa? E como possuir um pedaço de um organismo vivo de bilhões de anos chamado Terra com pedaços de papel?
A ideia do dinheiro, da propriedade, de pedaços da Terra só existe em nossas mentes. Nenhuma outra espécie de vida aqui, de que reino for, precisou do dinheiro para evoluir e viver.
Essa louca ideia do dinheiro muda a forma como vemos a vida, muda as prioridades de nossas vidas, mas não altera o fluxo de vida como um todo, aumentando nossa dissociação com a realidade dos reinos e das espécies e até como vemos nosso planeta.
Resolvemos fatiar a Terra em linhas imaginárias para criar o que chamamos de pátria, tentando nos assegurar que aqueles que são de diferentes raças, culturas ou pensamentos, não pertencem àquele lugar, criando separações que não fazem sentido algum a não ser para os humanos "racionais". Tão racionais como os animais selvagens que têm consciência e juntam em espécimes, em grupos, em bandos.
É preciso retornar à nossa essência e abandonarmos sistemas de crenças impostos pelo poder, pelas escolas, pelas religiões e pelas nossas próprias famílias. É preciso olhar para dentro e parar de agir inconscientemente e se integrar a tudo e a todos.
É preciso assumir que não somos separados do ambiente, dos reinos, das espécies e nem do planeta ou do próprio Universo.
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