segunda-feira, 30 de setembro de 2019

A Consciência do Co-Criador

Tudo é consciência...
O Universo Manifestado é a própria Consciência do Criador da qual fazemos parte.
O reino mineral tem consciência da forma, e a forma é sua evolução, quando tendem a se cristalizar. O reino vegetal tem consciência da vida e sempre buscam a luz solar como fonte de vida. Os animais têm consciência do grupo, da espécie e vivem dentro destes grupos dentro de regras próprias. O ser humano tem consciência de si mesmo... e passou a ser um indivíduo separado do Todo.
John von Neumann e Fred Alan Wolf, físicos quânticos, é deles a ideia de que "nós criamos a nossa própria realidade", baseados em experimentos que dizem que objetos são possibilidades e que a consciência do observador é necessária para transformar a possibilidade em realidade concreta.
E a partir de então têm-se feito grande confusão...
Naturalmente, a maioria de nós gostaria de poder manifestar coisas como carros, casas, empregos etc. Mas, isto é muito raro e tende a não acontecer. Não porque a física quântica esteja errada. Mas, justamente porque ela segue Leis Universais e Divinas, que não ecoam nos egos individuais.
Ao escolhermos, optarmos, devemos estar alinhados com as Leis Universais e Divinas e mesmo com o propósito do ser individual observador ao encarnar. Sim, porque antes de encarnarmos nosso espírito,despido do ego, traça planos evolutivos que se tornam nossos propósitos nesta vida.
O espírito não prepara os seus planos encarnatórios segundo suas preferências pessoais (ego), mas sim segundo suas necessidades evolutivas espirituais e de acordo com as Leis Universais e Divinas.
Portanto, agora encarnados, nossos pedidos e opções devem ser sempre alinhados com as leis maiores e mesmo com o propósito do ser individual observador. Isto quer dizer que o observador, o indivíduo, a consciência individual deve estar num "estado de unidade" onde "somos todos um". Esta é a razão de alguns pedidos se realizarem... porque a consciência individual se alinha à Grande Consciência Universal.
Em 1926, Grahan Wallas, um psicólogo social, escrevendo sobre a criatividade, em sua obra A arte do pensamento, dividiu a criação em quatro estágios:
- Preparação (ou saturação)
- Incubação
- Insight Descontínuo (ou Iluminação)
- Verificação
Esta parte da Iluminação é onde se encontra uma das duas forças criadoras: o Medo e o Amor, já que ambos criam nossa realidade. É aqui que se forma o "arquétipo" tão falado na ressonância quântica. O ideal seria que nossos "arquétipos" fossem sempre criados por valores divinos como amor, beleza, verdade, misericórdia, harmonia etc.
Mesmo que "pensemos" querer estar criando algo com Amor, este "pensar" e este "sentir amor" é limitado a nós mesmos. É uma representação momentânea e limitada do observador, segundo seu evolutivo e sua consciência. Sendo assim, pode tanto estar expressando seu ego tanto quanto sua divindade.
Não podemos definir o amor. Em geral, o amor que conhecemos é o amor romântico, pessoal, que quase sempre acaba em sofrimento. E essa nossa lembrança do amor acaba sendo fixada em nós como dor. Este amor que se sentiu era apenas uma ilusão do ego...
Ilusões desaparecem... o que é real, permanece.
Se somos criadores facilmente pelo medo, precisamos praticar criar pelo amor.
Para se criar pelo amor, primeiro é preciso sentir amor. É preciso ser Um com o UNO para se criar pelo amor. Ou seja, o seu pedido precisa estar alinhado com a Consciência Universal, atuando dentro das Leis Divinas e, ainda por cima, alinhado ao seu propósito evolucionário desta vida.
De qualquer forma, a única coisa que a vida requer é viver e experienciar... então temos que sempre tentar e tentar e experienciar.
Então, que tentemos criar pelo amor e jamais pelo medo...

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