quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Almas Antigas

Existe um tipo especial de pessoa neste mundo que é muitas vezes incompreendido.
Essas pessoas tendem a ser as solitárias, espíritos livres, as amantes inocentes. Elas veem o mundo por tudo o que pode e deve ser...
São as almas antigas, os sonhadores, as pessoas em sintonia com a vida, tão intuitivas de emoções que nos assustam. Nos assustam não por causa de quem são, mas por causa de quem não somos, do que nos falta.
Almas antigas atingem profundidades que não podemos compreender... 
Elas têm uma conexão com o Universo, com a Natureza, e é por isso que elas são as pessoas que vão mudar o mundo. 
O toque delas é incomum, o sexo é incomum , a clareza como enxergam as coisas é incomum... 
Nós muitas vezes nos sentimos inferiores, como se tivéssemos que nos esforçarmos para ficarmos remotamente perto de seu nível, para sermos merecedores do seu amor.
É preciso ser uma pessoa confiante para amar uma alma antiga. Mas vale muito a pena. Isso irá mudar sua vida.
Elas são românticas, elas são leais, elas nos ajudam a crescer, elas não são materialistas, elas entendem as conexões profundas da vida, elas são gratas, são exemplos de bravura.

Elas andam pelas estradas mais dolorosas desta vida, e ainda assim de alguma forma criam coragem de sorrir, de serem altruístas, apoiarem os outros. 
Amar uma alma antiga e ser amado por ela é um presente do Universo!

Do site Liberdade Psicodélica

Dia das Bruxas

As bruxas, originalmente, na nossa história mais recente, são as antigas sacerdotisas do Culto à Natureza do início da Idade Média.
Elas reverenciavam a fertilidade da Terra, abençoavam as Águas, dançavam esvoaçadas ao sabor dos Ventos e oravam consagrando o Fogo Divino... elas conheciam e manipulavam os 4 elementos.
Eram pessoas que entendiam a natureza, conheciam os mistérios da Lua e suas fases, saudavam o nosso planeta, a Mãe Terra, cultuavam as estações do ano e todos os reinos da natureza, particularmente o Reino Elemental... eram representantes do Eterno Feminino da Natureza.
Toda a sua formação era pela tradição dos povos primitivos milenares, os Atlantes, pois, na Idade Média, os estudos e o conhecimento eram prerrogativas apenas dos nobres e dos religiosos.
A partir do Século IV e até o Século XVII, durante o período em que houve o monopólio do cristianismo, elas foram perseguidas pelas diversas inquisições em vários países da Europa Antiga.
Foram também excluídas e minimizadas pela sociedade e até pelas religiões, já que diversas delas não permitem as mulheres ainda hoje exercerem em igualdade seu papel dentros destas igrejas.
Mas elas existem e resistem aos tempos e estão por aí... na forma de mães, filhas, mulheres, irmãs, parentes e até desconhecidas.
E existem para manterem o Eterno Feminino da Natureza, existem como as portadoras do dom da vida, como as águas do mar que a tudo recebe, transforma e equilibra.
Salve a todas as minhas amigas bruxas... Salve a todas as bruxinhas que pela força do amor e pelos seus dons naturais equilibram com a emoção toda a humanidade.

Deus... segundo Spinoza

Pára de ficar rezando e batendo o peito! O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.
Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa. Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.
Pára de me culpar da tua vida miserável: Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau. O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.
Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho… Não me encontrarás em nenhum livro! Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?
Pára de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.
Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz… Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti? Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez? Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?
Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.
Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.
Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que precisas.
Eu te fiz absolutamente livre. Não há prêmios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um registro. Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno. Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se não o houvesse. Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei. E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste
comportado ou não. Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste… Do que mais gostaste? O que aprendeste?
Pára de crer em mim – crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.
Pára de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? Me aborrece que me louvem. Me cansa que agradeçam. Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo. Te sentes olhado, surpreendido?… Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.
Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas. Para que precisas de mais milagres? Para que tantas explicações? Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro… aí é que estou, batendo em ti.

O Caminho da Ciência

Um dos mistérios mais estudados das ciências humanas é a natureza e o comportamento do nosso universo.
A Física, em especial, tem sido o ramo do conhecimento que mais a fundo têm investigado esse assunto dividindo-se em dois grandes ramos com visões bem divergentes a respeito de nosso universo: A física cartesiana e a quântica.
A Fsica Cartesiana ou Newtoniana
Segundo a física cartesiana o universo funciona como uma máquina perfeita, um relógio cósmico com todas as suas engrenagens funcionando harmônica e automaticamente, sem intervenção de nenhuma força externa.
Durante muitos anos essa visão do cosmos foi aceita amplamente no meio acadêmico, pois se encaixava perfeitamente nos parâmetros observados na mecânica clássica de Newton e sua lei da gravitação universal.
Ou seja, vendo o macro-cosmos rodopiar a nossa volta, imaginar aquilo tudo como um grande relógio não era muito difícil.
A Física Quântica
No micro-cosmos, no mundo sub-atômico, as leis da física clássica simplesmente não existem.
Nos estudos do elétron, Heisenberg foi quem postulou o princípio da incerteza, baseado na impossibilidade de se determinar a posição e o momento de um elétron no tempo.
Isso acontece porque dependendo da medição que é feita, o elétron se comporta de uma maneira diferente.
Ao tentar determinar a posição, o elétron se comporta como partícula, mas ao tentar medir o momento, o elétron se comporta como onda, daí a impossibilidade de se obter ambas as medidas simultaneamente.
Essa descoberta trouxe algumas implicações tão sérias que dividiu a física ao meio, criando toda uma nova visão sobre a realidade e nascendo, assim, a Física Quântica.
Ciência e Espiritualidade fazendo as pazes
Um dos grandes cientistas da atualidade no ramo da física quântica é o físico Amit Goswami, que, perguntado se ele realmente acha que um observador modifica a realidade, transformando onda em partícula, respondeu...
Essa é a questão fundamental porque.. qual é o papel do observador? É a pergunta que abre a integração entre Física e espiritualidade. Na Física Quântica, por sete décadas, tentou-se negar o observador.
De alguma forma, achava-se que a Física deveria ser objetiva.
Se dessem um papel ao observador, a Física não seria mais objetiva.
A famosa disputa entre Bohr e Einstein, a que se refere essa disputa, basicamente, sempre terminava com Bohr ganhando a discussão, mostrando que não há fenômeno no mundo a menos que ele seja registrado.
Bohr não usou a consciência.. mas atualmente, vem crescendo o consenso, muito lentamente, de que a Física Quântica não está completa, a menos que concordemos que nenhum fenômeno é um fenômeno, a menos que seja registrado por um observador, na consciência de um observador.
E isso se tornou a base da nova ciência. É a ciência que, aos poucos, mas com certeza, vem integrando os conceitos científicos e espirituais.
Nassim Haramein
Nassim Haramein e um físico suíço que dedicou toda sua vida estudando a física quântica e o universo, de forma pouco tradicional.
Além até mesmo da física quântica, ele propôs uma nova perspectiva, bem mais próxima dos conceitos esotéricos que dos conceitos científicos, sem contudo, fugir do embasamento acadêmico para postular suas teorias.
De acordo com Nassim Haramein o observador não só determina como o universo se manifesta, como é ele o agende dessa manifestação. Nosso universo seria um imenso fractal onde cada parte reflete o todo, como um holograma.
De fato, Haramein provou matematicamente que cada partícula contém a massa de todo o universo e que cada uma delas está conectada com todas as outras.
Um exemplo claro de como ele ilustra a natureza fractal do universo e a influência do observador sobre ele é a constante busca pela partícula fundamental.
Ontem a partícula fundamental da matéria era o átomo.
Depois, entramos no reino das partículas sub-atômicas como prótons e neutros.
Hoje, é o tal Bóson de Higgs.
Amanhã, só Deus sabe! Segundo o físico, o universo é infinito tanto no macro-cosmo quanto no micro. Basta que o observador "procure" que ele irá encontrar partículas cada vez menores, uma vez que o próprio ato de contemplar, cria a realidade.
Da mesma forma, nunca seriam encontradas as "fronteiras do universo", uma vez que quanto mais longe se olha, mais realidade é criada, analogamente.
Ho´ponopono
Saindo das teorias da física, contudo nos aprofundando ainda mais na "abstração" do que seria o universo, uma corrente filosófica havaiana conhecida como Ho´oponopono possui uma visão bem mais radical sobre o que seria o mundo físico.
De acordo com o Ho´oponopono o universo está dentro de cada um de nós! A corrente filosófica resume sua teoria em seis postulados:
1. O universo físico é uma realização dos seus pensamentos.
2. Se seus pensamentos são cancerosos, eles criam uma realidade física cancerosa.
3. Se seus pensamentos são perfeitos, eles criam uma realidade física transbordando AMOR.
4. Você é 100% responsável por criar seu universo físico como ele é.
5. Você é 100% responsável por corrigir os pensamentos cancerosos que criam uma realidade doente.
6. Não existe lá fora. Tudo existe como pensamentos em sua mente.
O Dr. Joe Vitale, um dos divulgadores dessa visão, conta a história do terapeuta havaiano Ihaleakala Hew Len, que curou um pavilhão inteiro de pacientes criminais insanos sem sequer ver nenhum deles.
O psicólogo estudava a ficha do preso e, em seguida, olhava para dentro de si mesmo a fim de ver como ele havia criado a enfermidade dessa pessoa.
À medida que ele melhorava, o paciente também melhorava. Ao ser perguntado pelo Dr Vitale o que fez a si mesmo para ocasionar tal mudança nessas pessoas, Ihaleakala disse “Eu simplesmente estava curando aquela parte em mim que os havia criado”.
Ou seja, o que nós experimentamos no universo de bom ou ruim, experimentamos porque foi exatamente isso que criamos e para mudar o universo a nossa volta, incluindo nisso, as pessoas, temos que mudá-los dentro de nós!
Muito radical para você?
Pois a ciência caminha nessa direção.

Somos Todos Um??? Como Assim???

Estamos acostumados a ouvir que Somos Todos UM e, por isso, sabemos que somos todos um, mas não realizamos, não temos consciência disso, porque vivemos como indivíduos separados das outras pessoas, outros reinos, do nosso planeta e do Universo, e, por consequência, do Todo ou Deus.
Talvez não entendamos porque, neste plano de manifestação físico, tudo é relativo, nosso mundo é dualista (certo/errado, branco/preto, direita/esquerda). Já no plano do espírito, a Verdade é Absoluta.
Isso é o que se poderia chamar de a Dicotomia Divina neste plano: para tomarmos consciência do que Realmente Somos (seres divinos), precisamos criar a ilusão do que Não Somos (o ego).
Vamos tentar enxergar de outra forma e entender o Somos Todos UM?
Nós, humanos, nos manifestamos de quatro formas: fisicamente, mentalmente, emocionalmente e espiritualmente (algumas linhas dizem três, já que as emoções seriam derivadas do pensamento).
Sabemos exatamente onde está nosso corpo físico e onde estão todos os outros corpos físicos e materiais... ou, pelo menos, pensamos que entendemos do que é sólido.
Pensamos, eu disse, porque nosso corpo físico denso é mais de 99% espaço vazio dos átomos que o formam, provado cientificamente pela física quântica. Mesmo assim... sabemos.
Nossa mente, muitos acreditam ser nosso cérebro. Mas, o pensamento é uma energia e não um objeto. O cérebro é um processador físico das percepções do meio ambiente físico, através dos cinco sentidos: tato, audição, visão, olfato e paladar, além de um controlador de funções bioquímicas do organismo.
A mente está em cada célula do corpo físico (já ouviram falar de memória celular?) e além do corpo físico. O pensamento não é um objeto e é livre do meio material.
As emoções, estas ainda mais complicadas, tá aí a psicologia para provar, são muitas: as instintivas (relativas ao duplo etérico, nossa última reminiscência animal, onde estão, p.ex., o instinto de preservação da vida e da espécie), emoções inferiores (relativas ao corpo astral ou corpo dos desejos, onde experimentamos vícios, ira, desejos, medos etc) e, as emoções superiores (no corpo mental abstrato, nossa primeira manifestação divina, onde temos sentimentos como feelings, insights, êxtases espirituais).
Pensamos que somos um corpo que tem um espírito... mas como pode ser visto na imagem, somos antes um espírito que tem, momentâneamente, um corpo. Como disse Rumi: Não somos uma gota no oceano, mas o oceano em uma gota.
Talvez inspirado no Mestre Jesus: Vós sois filhos de Deus perfeitos e não o sabeis!
Podemos dizer com clareza onde começa e onde termina nosso corpo físico, porque pensamos ser ele denso, material. Apesar de sermos mais de 99% espaço vazio, e ser técnicamente impossível tocarmos outra matéria, já que os átomos tem em sua camada mais exterior os elétrons, todos de carga negativa... e cargas negativas se repelem.
Mesmo assim, pensamos que tocamos alguma coisa ou alguém, porque temos a sensação cerebral do tato. E acreditamos.
A física quântica nos ensina que o Universo parece mais um grande pensamento, onde a matéria é energia condensada, tudo no Universo seria energia+informação e onde tudo o que conhecemos dele muito parcialmente é apenas 6% do visível, que tem massa ou matéria, ainda que não consigamos enxergar nos mais distantes pontos do Universo.
Tudo o mais do Universo, os outros 94%, seriam compostos de matéria escura e energia escura... que nem sequer temos ideia do que sejam.
Mas, voltando aos limites dos corpos. Onde começaria ou terminaria a mente, a emoção ou o espírito de uma pessoa?
Não há lugar onde começa ou onde termina a alma de uma pessoa.
Imaginemos uma casa onde temos uma cozinha com comida no fogão e uma sala contígua com uma lareira, um incenso aceso e com música. Onde começa o ar da cozinha e da sala?
Não há este lugar, embora seja certo pensar que quanto mais próximo do fogão estiver maior será o cheiro da comida cozinhando e menor o volume do som da sala, bem como o cheiro do incenso. O calor da lareira é diferente do calor do fogão. É tudo o mesmo ar, embora pareça ser diferente, como parece também diferente o ar de fora. Mas é apenas ar, em diferentes estados vibratórios, frequências, vibrações.
Não há onde termine um espírito e comece o outro. Eles interagem... daí a ideia que temos de consciente coletivo e inconsciente coletivo. A ideia que temos da interação de corpos e espíritos no ato sexual. São interações. Somos interações e nestas interações formamos ondas de energia.
Quando as partículas de energia se juntam para formar a matéria física ou expressões perceptíveis fisicamente como os sons e cheiros, concentram-se muito. Mesclam-se, movem-se juntas. Não obstante tudo é a mesma energia, comportando-se de forma diferente.
Toda a vida é energia e, portanto, vibração. O que chamamos vida (e poderíamos facilmente chamar Deus) é energia pura. Essa energia vibra constantemente, sempre. Move-se em ondas. As ondas vibram a diferentes velocidades, frequências, produzindo distintos graus de densidade ou de luz. E se mesclam.
Outro ponto: tudo o que é físico, denso, material, como chamamos, é feito do mesmo tipo de material: carbono, cálcio, ferro, potássio etc... mas se comporta de forma diferente na pedra, na planta e no ser humano? E onde estaria a diferença?
Na consciência do elemento.
Todos somos parte da mesma energia, densificada em elemento químico, reunida e condensada de formas diferentes, mas dentro de uma mesma Grande Consciência Universal, da qual somos parte, formando o Todo.
As partes do Todo que se converteram em nós, neste plano da relatividade, experienciam a Dicotomia Divina que é: Só há Um de Nós, mas Há muitos de Nós.
Mas, no plano do espírito, que não é relativo, que contém o corpo físico, e que é Absoluto, só há uma Verdade: Só Há um De Nós e, portanto...
SOMOS TODOS UM!

Oração do Amor

Que eu possa sempre sentir amor... porque tudo na Criação é amor....
E, se em algum momento não sentir amor, que eu possa relembrar tão logo seja possível.
Que minhas caminhadas estejam sempre casadas com os quereres mais nobres de minha alma... E, se houver aí alguma separação, que eu redescubra a conexão tão logo seja possível.
Que minha busca pela felicidade respeite sempre o livre arbítrio dos outros seres... E, quando esse respeito não ocorrer, que eu perceba e devolva a integridade aos arbítrios ao invadidos, tão logo seja possível.
Que as pessoas que de mim se afastem possam ir melhor do que chegaram... mas, se em piores condições elas forem, que alguém ou algo – uma frase, uma ave ou um pôr do Sol – ou eu mesmo, as faça sentir melhor numa breve oportunidade.
Que eu possa amar meus familiares, mesmo que haja diferenças em nossas crenças e práticas... mas, se assim não foi ontem ou hoje, que esse amor nasça e cresça o mais próximo possível do agora.
Que eu possa amar incondicionalmente todos os viventes, independentemente de sua espécie, de sua raça, de sua orientação religiosa, de seu nível moral, de sua roupa, de sua prática afetiva, sexual ou política... mas , se ainda não puder amar, assim que eu esteja o mais próximo possível dessa condição e, logo possa sentir o amor com a maior intensidade possível para mim.
Que eu possa me acolher como aprendiz da vida, a ponto de acolher o outro assim também, como aprendiz, e amá-lo antes mesmo de entendê-lo... mas, enquanto este auto acolhimento não vier, que eu possa sentir minha alma aquecida pelas forças benéficas das Estrelas e da Terra e pelas Mentes e corações dos Mestres do Amor Universal.
Que eu esteja presente em todos os momentos que a vida me trouxer, seja ele um momento grande com uma multidão, seja ele um momento breve “apenas comigo”. Nem preso no passado nem especulando o futuro, mas que eu possa estar atuante aqui, no presente, amando e aprendendo... e, se desse presente eu escapar – ora para o passado, ora para o futuro – que seja breve, que seja bom e que logo eu reencontre o presente e movimente a Vida para melhor.
Que todos os seres possam cada vez mais redescobrir suas fontes de luz e mantê-las acesas em conexão com o Universo e com o Amor que tudo constrói... e, se essa ainda não é a realidade da maioria dos terráqueos, que essa redescoberta seja o mais breve possível, que eu não duvide disso e continue acreditando no Ser Humano.
Que todos os seres aproximem-se cada vez mais de sua paz íntima... e, que eu não espere por isso para encontrar a paz para o meu coração e possa, quem sabe, colaborar com a paz de alguém. Que todos os seres sintam a simplicidade da Vida e redescubram a divindade que são.
Que a divindade que está em mim possa encontrar-se com as divindades das pessoas, e que os meus desejos e os desejos do Amor Absoluto sejam um só.
Que eu possa amar... amar logo... amar em breve... amar agora...
Amar para sempre...

Aceitação

Quase todas as pessoas escutam insultos, quando só lhes fizeram uma observação... é o ego em ação...
Esquecemo-nos que os relacionamentos são nossos espelhos.

Então, quase sempre o que observaram é uma característica que nós não desejaríamos possuir, mas que possuimos em certo grau, e o ego reclama e grita...
E nossa reação competitiva é quase sempre observar no outro algo maliciosamente, com o intuito de agredir, colocando uma intenção negativa que não é dele... somos reativos inconscientes, infelizmente...
Entretanto, até que tenha uma coisa, não pode deixá-la ir. Não pode deixar de possuir o que nunca possuiu. E, porisso, não podemos mudar o que não aceitamos.
A iluminação começa com a aceitação, sem julgar o que é.
Isto se conhece como mover-se para Ser. É no Ser onde se encontrará a liberdade.
Tudo o que se resiste, persiste.
O que negamos nas situações, as declaramos, normalmente em forma de reclamação dos outros e para outros. O que declaramos, criamos.
A negação de algo é sua recriação, porque o simples ato de negarmos algo, o colocamos ali.
A aceitação de algo os põe em controle disso. Isso que negamos, não podemos controlar, porque dissemos que não está ali.
Portanto, o que negamos, vamos controlar... controlando o ego.
Movendo-nos para o Ser.

O espelho

Então, me olhei no espelho e perguntei:

- Afinal, quem é você?

E ele respondeu:

- Suas escolhas.

Questionamentos

O que move a consciência é a experimentação, que, em essência, é a própria vida.
O que move a experimentação é o conhecimento, a vivência daquilo que se busca, a abertura ao novo, a criar algo novo pretendido pela força da fé, a vontade inerente de evoluir, de aprender e se aperfeiçoar, em todos os campos de manifestação: físico, mental, emocional e espiritual...
Aqueles que têm certezas mentais rígidas, estão mais distantes de aprender (e, consequentemente, a experimentar o novo), porque pensam que já sabem tudo o que é melhor para todos. De certa forma, têm a mente engessada.
Presos às suas razões históricas, com base na infância, sentem-se ameaçados por qualquer coisa diferente do que pensam, e regem inconscientemtente: brigam, discutem, acusam, culpam e criam motivos e versões e "realidades" - julgamentos - que os fazem parecer certos, e perdem a razão...
E tentam, não raro, imprimir essas certezas aos outros, fugindo de si mesmos, sem se darem conta de que o que os move à esta rigidez de pensamento é o medo as mudanças...
Normalmente as pessoas mentais rígidas, vivem em busca de distrações, que aparentemente trazem felicidade, já que o medo as impede de mudar, inclusive suas próprias perspectivas...
Tudo isto é resistência. Não perceberam que a dor, nesta nossa vida, é inevitável, mas o sofrimento opcional, não aceitam o que é... por isso criam sua própria "realidade", que nada mais é que ilusão... e sofrem... e culpam... e acusam...
Pessoas exageradamente racionais, normalmente são ritualisticas, repetitivas, tendem a fazer o mesmo sempre e a se apegar a tudo que fazem ou têm... porque repelem mudanças... é agressivo para elas.
Deveríamos aprender a questionar mais nossas certezas e razões e agradecer a cada questionamento que os outros propõem... se questionar ou ser questionado por alguém, creio eu, é a melhor forma de evoluirmos e repensarmos quem realmente somos...
Alguns de nós ficam ofendidos com questionamentos, são reativos e preferem viver na ilusão, ao invés de criar sua própria realidade com suas qualidades mentais, sempre aceitando aquilo que é.
Não basta aprender, conhecer... é preciso colocar o conhecimento, em todos os campos em ação, para experimentá-lo e torná-lo consciência...
Isto é sabedoria. Isso é a espiritualidade - conhecimento em ação...
Ou em outras palavras, a própria Vida.

A Favor

Precisamos sim vibrar positivamente para toda a humanidade e ao nosso planeta... 

Mas não com "preocupação", por "medo" ou "contra" o que se nos apresenta...

Não se trata de reagir inconscientemente (e segundo nossa história) ao que se apresenta... contra ideologias (que nada mais são que meras utopias não realizadas) ou pessoas que pensem e sentem diferente qualquer coisa...

Isso só gera conflitos com o polo oposto...

Trata-se de criar, com amorosidade o que se quer.

A energia do contra, a preocupação, nos remete ao medo, que é contrário ao amor.

O ego reage e afasta...

O amor cria e atrai...

É tudo uma questão de consciência. 

Aqueles que já desenvolveram mais suas consciências podem e devem criar o "novo", através de sua divindade, mas aceitando e permitindo o livre arbítrio daqueles que ainda não chegaram a este nível.

Meditemos a favor de um mundo melhor, sabendo que Somos Todos Um... e não podemos ser contra nós mesmos...

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

As Emoções

Somos Criações Divinas de Amor.
Mas para nos experimentar, vivenciar, saber e conhecer o Amor Divino, precisamos nos experimentar como "não sendo amor". E assim nos manifestamos pelo seu contrário: o Medo.
Portanto, neste plano polarizado há duas manifestações raízes, por assim dizer: Amor e, seu contrário, o Medo. Ou, se assim preferirem, o Divino e o ego.
De uma destas duas manifestações raízes, outras três manifestações naturais ocorrem, como consequência e com base nelas: Aflição, Ira e Inveja.
Todos os pensamentos são dominados pelo Amor ou o medo. Essa a grande polaridade, a dualidade para onde tudo se converte: os pensamentos, ideias, conceitos, compreensões, decisões, escolhas e ações.
Mas ao final, só há uma Verdade Divina: o Amor, para onde tudo retorna com a experiência adquirida ao longo da vida.
Na verdade, o Amor é tudo o que há. Inclusive o medo é fruto do Amor e quando é utilizado de forma adequada ao divino, expressa Amor. Tipo assim: quando vemos alguém em perigo e tentamos socorrer, expressamos amor em forma de temor pela vida alheia. Uma coisa conduz à outra.
O problema surge quando há distorções em alguma das cinco emoções naturais, quando se tornam grotescas e não são reconhecíveis como obra da amorosidade. Por exemplo:
A Tristeza é uma emoção natural. É a experiência da perda...
A criança que tem permissão para se ficar triste quando se sentir triste, se sente mais confortável em relação à tristeza quando adulto e passam por este período com rapidez. Já as crianças que são proibidas de chorar, por exemplo, sentem dificuldade em chorar quando adultos e reprimem sua Aflição.
A Aflição reprimida se converte em depressão crônica, uma emoção nada natural. Pessoas matam e morrem por depressão crônica, iniciam conflitos e guerras em função disto.
A Ira é uma emoção natural. Deveria ser nossa forma de dizer... Não, obrigado. Mas não tem que ser abusiva e nem machucar os outros.
Quando se permite à criança sentir Ira, mostram atitudes saudáveis quando adultos e atravessam por estados de Ira rapidamente.
Mas quando a criança é reprimida em sua Ira, serão adultos que terão dificuldades em controlar adequadamente. A Ira que se reprime se converte em cólera, uma emoção nada natural, que se converte em conflitos e guerras.
A inveja é uma emoção natural. É a emoção que faz com que a criança deseje aprender a andar de bicicleta, por exemplo. Que faz com que se tente de novo, se esforce mais, continue lutando para se atingir um objetivo.
Quando a criança é permitida a sentir essa "inveja boa", aprende a se esforçar e a conseguir seus objetivos... fica mais segura de si.
Mas, se ela for reprimida, a inveja contínua se transforma em ciúmes, que é uma emoção muito pouco natural. Pessoas matam e morrem de ciúmes.
O Medo é uma emoção natural. Todos nascemos com o medo básico: o de morrer. Quando bebês isso se manifesta com o medo de cair e o medo de barulhos fortes. Todos os outros temores são formas aprendidas, ensinadas pelos pais ou pelo meio. O propósito do medo é desenvolver um pouco de preocupação, uma precaução para com o corpo. É fruto do amor, primeiro lampejo do Amor pelo Eu... o Amor Próprio.
A criança que foi ensinada que o Medo não é correto, que não é adequado expressá-lo e que nem deveriam sentí-lo, quando adultos, reprimindo continuamente, transformarão o Medo em pânico... e iniciam conflitos e guerras.
O Amor é uma expressão natural da emoção.
Quando uma criança é permitida a expressá-lo, de forma natural, sem limitação ou condição, sem inibição ou vergonha, ela não requer mais nada, porque a alegria do amor expresso e recebido é mais que suficiente.
Entretanto o Amor reprimido, condicionado, limitado, regido por regras, regulamentos, rituais e restrições, controlado, manipulado converte-se, quando adulto, em atitude possessiva, egoísta. É o amor que pede, mas não dá.
As pessoas matam e morrem por atitudes possessivas, iniciam guerras e conflitos.

terça-feira, 8 de outubro de 2019

O Paradoxo da Criação

Quase todos nós acreditamos que se "Tivermos" alguma coisa (mais tempo, dinheiro, amor ou o que seja), podemos finalmente "Fazer" algo (viajar, comprar uma casa, iniciar uma relação, encontrar a cura de alguma doença), o que lhe permitirá "Ser" algo (feliz, pacífico, saudável ou estar apaixonado).
Penso eu, pelo que reconheço como Verdade, estamos revertendo o paradigma "Ser", "Fazer", "Ter"...
No universo, como é na Verdade (oposto a como nós pensamos), o "Ter" não produz o "Ser"... pelo contrário...
Primeiro você precisa "Ser" algo chamado de feliz (ou conhecedor ou sábio ou compassivo ou qualquer outra coisa)... e logo começa a "Fazer" as coisas, a partir deste ponto de "Ser"... e logo descobre que, o que está fazendo, termina te proporcionando as coisas que sempre desejou "Ter".
A maneira de pôr em movimento este processo criativo (e isso "É o que É"... o processo da criação) é "Saber" o que desejas "Ter", se perguntar o que pensa que "Seria se tivesse isso" e, em seguida, ir diretamente a "Ser".
Se assim for, mude a forma em que utiliza o paradigma "Ter, Fazer, Ser" para "Ser, Fazer, Ter".
Na verdade, estabeleça-o corretamente e trabalhe com a força criativa do universo, em vez de contra ela.
Na Verdade, na vida, você não "Tem" que fazer nada. Tudo é questão do que está "Sendo".
Decidir com antecipação o que escolhe "Ser", produz isso em sua experiência.
Aja como se já "Tivesse" e atrairá a felicidade para si. O que agir como se "Fosse", nisso se converte.
Mas não se trata de "Fingir Ser"... trata-se de "Ter Consciência do que É".
Tudo o que fizer, faça com sinceridade ou você perderá o benefício da ação.
O que escolhe para si, você dá a outra pessoa. Se escolher ser feliz, fará com que outra pessoa seja feliz. Se escolher ser próspero, faz que outra pessoa seja próspera.,
Se escolher mais amor em sua vida, faz que outros tenham mais amor na sua.
Faça isto com sinceridade (não porque procure um benefício pessoal, mas sim porque na verdade deseje que a outra pessoa tenha isso) e todas as coisas que dê, virão a até você.
O que está você está "Sendo", está "Criando"!

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Ainda sobre Dramas de Controle

Vivemos num mundo onde estamos frequente e incessantemente trocando energias, com o meio e com as pessoas em todos os níveis.
Sem consciência desse fato, a maioria de nós provocamos, forçada e inconscientemente, essa troca de energia com as pessoas mais próximas.
Quando isso acontece se dá inconscientemente e sob domínio do ego, e podemos chamar de jogo de poder ou de controle, drama de controle, medo e tantos outros nomes.
É importante trazer à consciência o mecanismo de troca de energias para ficarmos mais atentos em nossas relações.
Que tipo de energia estamos trocando?
Quantas vezes nos tornamos defensivos diante de uma pessoa recém conhecida ou, ainda mais frequente, com pessoas com comportamentos já conhecidos?
Tendemos a nos afastar e separar das pessoas ou pelo fato de não conhecê-las ou por conhecê-las demais.
Essa é uma maneira de controlar pessoas e situações, visando trazer a energia e atenção dela para si.
Criamos na cabeça um drama durante o qual nos isolamos e parecemos misteriosos e cheios de segredos incontáveis.
Justificamo-nos dizendo a nós mesmos que estamos sendo cautelosos, mas o que esperamos na verdade é que alguém seja atraído para esse drama e tente imaginar o que se passa.
E quando atraímos alguém, permanecemos vagos e distantes, obrigando a pessoa a lutar para cavar e discernir seus sentimentos. E quando a pessoa faz isso, ela dedica toda a sua atenção e transmite a energia dela a Você.
Vamos lembrar nesse ponto das qualidades da mente: foco, intensidade e duração.
Quanto mais prendermos a atenção da pessoa em nosso drama de controle, mais foco ela terá, com mais intensidade e duração em você. Quanto mais você consegue mantê-la interessada e confusa, mais energia você recebe.
Infelizmente, provocando esse distanciamento, mais distante do UNO se está e sua vida tende a evoluir muito devagar, já que tendemos a repetir esse comportamento seguidas vezes, sem permitir o novo, sem aprender nada, sem transmutar nada.
O primeiro passo no processo de mudança desse comportamento é trazer nosso drama de controle pessoal à consciência.
Nada pode prosseguir enquanto não olharmos de fato para nós mesmos e descobrirmos o que estamos fazendo para manipular os outros, buscando sua energia.
Temos que voltar ao passado, ao centro de nossa vida familiar e observar como se formou esse hábito, lembrando que a maior parte dos membros de nossa família tinha seu próprio drama de controle para extrair nossa energia quando crianças. por isso mesmo, criamos nossas defesas, como estratégia para recuperar nossa energia.
Podemos buscar ajuda nisso, através de terapias, psicologia, constelações familiares ou outros métodos, para nos distanciar dessas estratégias de controle e, assim, ver com clareza o que realmente acontece.
Precisamos reinterpretar nossa experiência familiar de um ponto de vista mais evolutivo, espiritualizado, primeiro entendendo como se formou nosso drama.
Pense nos seus pais e como os vê. Sei que vai dizer das qualidades deles em primeiro lugar. Mas, eles podem ter sido muito crítico… nada do que você fazia estava correto ou bom…esse é um caso típico.
É muito comum que os pais desse tipo, numa conversa qualquer, ficassem procurando algum ponto errado em suas respostas e, tão logo descubram, cessavam a conversa e esse ponto passava a ser explorado. E você se sentia desenergizado e triste. Procurava mesmo evitar conversar mais ou dizer alguma coisa de errado a mais.
E assim a gente se tornou vago e distante, tentando dizer aos nossos pais coisas de um modo que chamasse a atenção, mas não revelasse fatos a serem criticados.
Nesse caso, nossos pais eram os interrogadores, buscando encontrar falhas em nós para apontarem e focarem no negativo.
O Interrogador é outro típico caso de drama de controle.
O interrogador procura através de perguntas sondar o mundo de outra pessoa, com o propósito de descobrir algo de errado. Assim que descobrem, criticam esse aspecto e exploram esse ponto visando intimidar a outra pessoa, que passa a prestar atenção no interrogador para não fazer mais nada de errado que ele perceba. A deferência psíquica dá ao interrogador a energia que ele precisa.
Todos nós manipulamos em busca de energia.
Alguns de forma mais agressiva e direta, forçando as pessoas a prestarem atenção nelas, outros de forma passiva, talvez até com simpatia ou jogando com a curiosidade das pessoas visando chamar a atenção.
Se alguém o ameaça, então, por medo até, Você é forçado a prestar atenção nele.
Mas há também as pessoas que passivamente se vitimizam, sofrem e adoram transmitir seus sofrimentos, prendendo a atenção das pessoas com dramas pessoais infindáveis. É o chamado caso de coitadinho de mim.
Alguns livros classificam os personagens dramáticos de intimidador, interrogador, distante e coitadinho de mim. O ego cria personagens para obter energia alheia.
As pessoas distantes acabam criando interrogadores. E os interrogadores tornam as pessoas distantes.
Os intimidadores criam os coitadinhos de mim ou outro intimidador.
E é assim que os nossos próprios dramas de controles se eternizam.
É fácil identificar nos outros esses dramas, mas é preciso aprender a reconhecer os nossos próprios.
Precisamos transcender essa ilusão para nos libertar dessas amarras e deixar de viver nessa inconsciente busca de energia.
Podemos encontrar um sentido mais elevado em nossas vidas, para termos nascido em uma determinada família.
E devemos começar a esclarecer quem de fato somos.

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

A Paz

Todos os problemas humanos, individuais ou coletivos, tem origem em uma Verdade (com "V" maiúsculo) não manifestada do espírito.
Ou, se preferirem, no ego.
Simplesmente porque toda a vida é espiritual e, portanto, todos os problemas tem origem no espírito e são resolvidos espiritualmente.
Todos os problemas são fruto dos desejos dos egos.
A única paz no mundo duradoura é a paz interior. Cada pessoa que encontra a sua paz interior, em qualquer nível, sabe que ela é indispensável.
Isso significa que você simplesmente não depende mais das coisas do mundo exterior. E não precisar é uma grande libertação.
Em primeiro lugar, isso o livra do medo, de haver algo que você não terá que você tem e perderá, e de que sem uma determinada coisa não será feliz.
Em segundo, não precisar o livra da raiva. A raiva é o medo manifestado. Quando você não tem nada a temer, não tem do que sentir raiva.
Você não sente raiva quando não consegue o que quer, porque seu ato de querer foi simplesmente uma preferência, não uma necessidade. Por isso não tem medo associado à possibilidade de não obtê-lo. E consequentemente, não tem raiva.
Você não sente raiva quando vê outras pessoas fazendo o que não quer que façam, porque não precisa de que elas façam ou não uma determinada coisa. Consequentemente, não tem raiva.
Você não sente raiva quando alguém é grosseiro, porque não precisa de que essa pessoa seja gentil.
Não sente raiva quando alguém não o ama, porque não precisa de que essa pessoa o ame.
Não sente raiva quando alguém é cruel ou tenta prejudicá-lo, porque não precisa de que essa pessoa se comporte de outro modo, e sabe que não pode ser prejudicado.
Quando o medo é tirado de você, tudo o mais pode ser tirado e não sentirá raiva.
Você sabe em seu íntimo, intuitivamente, que tudo que criou pode ser recriado, ou, mais importante ainda, que isso não importa.
Quando você encontra a Paz Interior, nem a presença nem a ausência de uma pessoa, de um lugar ou de uma coisa, nem uma condição, uma circunstância ou uma situação pode ser o Criador de seu estado mental ou a causa de sua experiência de ser.
Isso não significa que você rejeita todas as coisas do corpo. Longe disso. Significa que você experimenta estar plenamente em seu corpo e os prazeres disso, como nunca experimentou antes.
Contudo, seu envolvimento com as coisas do corpo será voluntário, não obrigatório. Você experimentará fisicamente sensações porque escolhe experimentá-las, não porque é obrigado a fazê-lo para se sentir feliz ou justificar a tristeza.
Essa única e simples mudança, tentar encontrar a paz interior, poderia, se fosse feita por todas as pessoas, acabar com as guerras, com os conflitos e com as injustiças, e proporcionar ao mundo uma paz duradoura.
Não há nenhuma outra fórmula necessária, ou possível.
A paz do mundo é uma coisa pessoal!
O que é preciso não é de uma mudança de situação, mas de consciência.

terça-feira, 1 de outubro de 2019

O Tempo

Acostumados a olhar o correr dos cronômetros, achamos que o tempo corre...
Mas o tempo é uma constante, não tem movimento. Está parado em apenas um momento: o eterno presente. Quem se movimenta através do tempo somos nós.
E fazemos isso, como uma construção mental, que nos permite ter uma história. É essa história, fruto de nossa mente, que faz com que nos vejamos como indivíduos, como personalidade, como diferentes de todos os demais.
Tudo o que aconteceu e o que acontecerá, está acontecendo no eterno agora. A capacidade de observar depende apenas de seu ponto de vista, seu lugar no espaço.
Todos os objetos materiais estão limitados pela velocidade no contínuo do espaço-tempo, mas não os imateriais.Ou seja, seu espírito Sempre Foi, Sempre É e Sempre Será, tal qual o Pai, como Filho de Deus Perfeito que É.
Estamos usando toda a Vida, todas de muitas vidas para ser e decidir Quem Realmente Somos, escolher e criar Quem Realmente Somos, experimentar e consumar a sua ideia atual sobre nós mesmos.
Está em um Momento Eterno de criação e satisfação do Eu através do processo de expressão do Eu.
Atraimos as pessoas, os eventos e as circunstâncias de nossas vidas como ferramentas com as quais moldamos nós mesmos, segundo nossas coinsciências.
Esse processo de criação e recriação é contínuo, interminável e ocorre em múltiplas camadas, múltiplos planos de evolução, múltiplas consciências que todos temos. Tudo está acontecendo agora em muitos níveis.
Em nossa realidade mental linear, vemos a experiência como sendo do passado, do presente e do futuro. Imaginamos que temos uma vida, ou talvez muitas, mas certamente apenas uma de cada vez.
Mas e se não existisse o tempo, pelo menos da forma que o entendemos? Então estaríamos tendo todas as nossas vidas de uma vez!
E estamos!
Já teve um estranho pressentimento sobre um evento futuro, tão forte que o fez evitá-lo? Ou em algum lugar nunca antes visitado mas que teve certeza de conhecê-lo?
Isto é simplesmente uma consciência atemporal que você subitamente tem de algo que apenas experimentou em seu futuro ou em seu passado.
Não desperdice os momentos preciosos, sua realidade atual, tentando descobrir todos os segredos da vida.
Todos nós estamos criando agora tudo que está sendo experimentado, o que é outro modo de dizer que Deus está criando agora tudo que está sendo experimentado, porque Deus somos todos nós também.
Está tudo contido em uma única verdade:
HÁ APENAS UM DE NÓS.