sábado, 21 de dezembro de 2019

Reflexos

As pessoas se satisfazem quando o outro olha para elas de determinada maneira - da maneira que elas querem ou esperam serem vistas. Chamam a isto de amor...
Criamos máscaras, personas diferentes, para diferentes situações, tentando fazer com que os outros olhem para nós com aceitação, admiração, porque assim nos sentimos amados.
Tentamos forçar o outro a fazer do nosso jeito para podermos aplacar nossos medos e satisfazer nossas crenças... e assim, nos sentirmos mais seguros. E se o outro não faz do jeito que queremos, ficamos infelizes.
É... Isso não pode ser felicidade, muito menos amor.
Se a sua felicidade depende do comportamento do outro, então você não é feliz. E não tem paz.
A verdadeira felicidade vem de dentro.
Se o outro não te olhar como esperamos, passamos a refletir nosso ego nele, vendo nele todas os defeitos que estão em nós e a culpá-lo por isso. São nossas defesas... chamamos de defesas nossos ataques mais efetivos...
Isso demonstra que nós só podemos reconhecer (no outro) aquilo que já conhecemos (em nós mesmos)...
Daí o outro passa a ser nosso próprio reflexo...
Daí o mundo ser um reflexo daquilo que pensamos...

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Consciência

A tradição judaico-cristã, que forma boa parte de nossa cultura e tradição ocidental, quer participemos dela ou não, coloca a humanidade numa categoria à parte, como sendo único neste mundo.
Segundo esta tradição, Deus fez todas as criaturas segundo Si mesmo, mas fez o homem à Sua própria imagem e semelhança e deu-lhe o domínio sobre a Terra.
Essa colocação especial no planeta deve-se não a seu corpo (feito de "barro"), mas ao fato de possuir uma alma - ou em termos mais modernos e, talvez, científicos, uma "consciência", que, de alguma forma, espelha à de Deus.
Mas isso não significa que outros reinos da natureza e/ou toda a criação não tenham consciência. Significa apenas que a consciência humana tem potencial de ser mais próxima à Divina.
A ciência moderna, particularmente a cosmologia e a física quântica, tendem a comprovar que toda a criação "parece mais um grande pensamento de uma consciência superior".
E parece que tudo é organizado de tal forma que, segundo as leis dessa grande consciência superior, tudo funciona através de partes dessa grande consciência segundo sua própria função, meio e estágio evolutivo, desde o átomo e o mundo sub-atômico ao macrocosmo.
Incrivelmente, diz a sabedoria antiga, refletida na teosofia de Blavatsky, sobre a consciência dos Reinos:
- O Reino Mineral tem a "consciência da forma", e todo mineral tende a criar formas mais perfeitas em seu longo período evolutivo... todo mineral tende a virar cristais facetados.
- O Reino vegetal tem a "consciência da vida", sendo a vida para eles a luz solar que os alimenta para efetuarem suas trocas energéticas (fotossíntese, por exemplo)
- O Reino Animal tem a "consciência do grupo ou da espécie" e tendem a viver em grupos dentro de suas próprias espécies, formando um "espírito de grupo", primeiro lampejo de uma futura individualização.
- O Reino Elemental e/ou Angélico, tem "consciência dos elementos" constitutivos de todos os reinos da natureza e seu evolutivo está em aprimorar os elementos de acordo com a necessidade evolutiva dos outros reinos.
- O Reino Hominal tem a "consciência de si mesmo", dentro de todos os reinos e seu evolutivo está em reconhecer a unicidade de tudo, saindo da aparente dualidade deste mundo e "retornar ao Pai" em seus vários aspectos.
O homem tem sete planos de consciência, dentro de sua consciência individualizada... e além disto, formamos um consciente e um inconsciente coletivo...mas isso é outro assunto e vamos deixar para comentar em outra oportunidade...

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Paz Interior

Tenho conversado com algumas pessoas que me procuram, de diversos níveis de entendimento e variadas linhas da espiritualidade, cada uma com algum tipo de problema sobre variados aspectos, normalmente, da vida cotidiana. Observo que são raras as pessoas que buscam esclarecimentos sobre a espiritualidade...
Estes papos acabam levando a questões do tipo: E como faço para desenvolver amor próprio? Como faço para ser feliz? Como faço para encontrar um amor? Como faço para me curar?
São perguntas importantes, práticas, que me levam a refletir, já que considero a espiritualidade ação, vida, movimento, vibração, energia, há que haver uma forma prática tanto quanto essas questões práticas...
Bem... e para ser sincero, não creio que neste plano haja garantias de segurança para ninguém. Não há fórmulas de se evitar problemas e conflitos externos. A única segurança que se pode ter é sobre si mesmo e a forma de encarar seus problemas: pode ser um dramalhão mexicano, pode ser uma situação passageira e pode, até mesmo, ser visto como uma oportunidade de crescimento espiritual, de superação de si mesmo.
Sabemos que temos condicionamentos, crenças sobre moralidade, sexo, religiosidade, julgamentos de "certos e errados" etc, que muitas vezes nos impedem de sermos mais harmoniosos. E creio que o que se busca na espiritualidade é justamente encontrarmos um caminho de harmonia, de paz interior...
Para aqueles que assim acreditam como eu, podemos exercitar algumas coisas que passo a comentar, buscando maior serenidade:
- Aprenda a desenvolver mais amor próprio em lugar de auto-estima, sabendo que auto-estima é uma relação consigo mesmo e amor próprio é uma relação com todos.
- Pense mais nos outros... nos problemas e conflitos alheios tentando buscar a compreensão, mesmo sem entendimento ou concordância.
- Exercite o perdão começando por si mesmo e depois para os outros... evite as mágoas, ressentimentos, ódios, acessos dramáticos.
- Pratique a gratidão... Peça menos e agradeça mais...
- Reduza as expectativas sobre si mesmo e, mais ainda, sobre os outros.
- Trabalhe para aprender a se questionar a cada pensamento novo, emoção dissonante... descubra-se tentando colocar valores divinos em cada ato, pensamento ou emoção.
- Exercite a paciência, a tolerância, a compaixão e o amor em lugar de ser reativo a cada situação.
- Ame... e permita que sua amorosidade se irradie para todos.
Creio que o acima não vai evitar problemas, conflitos, não vai encontrar o amor da sua vida ou mesmo curar fisicamente... Mas vai sim mudar sobremaneira a forma de encarar tudo isso, com paz interior...
É um bom começo, não acham?

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Pensamentos Sobre o Pecado

Se o pecado existisse deveria ser isso: permitir se tornar o que é a partir da experiência, das crenças, das limitações, da moralidade, dos julgamentos dos outros, da sociedade adoentada...
É isso o ego adquirido. Um pré-julgamento por padrões sociais.
Aquele que acredita no pecado, tende a acreditar num deus fora de si mesmo, julgador e condenatório... que nos deu livre arbítrio apenas para nos punir se ele não estiver de acordo... e, assim pensando, perde sua chance de viver e evoluir livremente... não acredita nas próprias palavras de Jesus Cristo: Vós sois deuses e não o sabeis!
Aceitamos a experiência alheia como um "evangelho" e, então, quando vamos experimentar alguma coisa nova, sobrepomos a ela o que pensamos que já sabemos pelos outros. Temos medo do que vão falar...
Se não fizéssemos assim, talvez tivéssemos experiências totalmente diferentes, talvez com valores melhorados.
Por exemplo: somos treinados a competir no mundo... mas todos nós, de alguma forma, queremos mesmo é compartilhar. E o que nos impede? Todo um sistema criado em torno da competição, desde a família, a escola, a sociedade em geral...
Na maioria das vezes, não podemos ir contra o que nos ensinaram nossos pais, escolas, religiões, tradições e até alguns escritos ditos "sagrados".
Se quiser realmente dar um significado novo à sua vida, questione-se do por quê estar fazendo, pensando ou criando algo... e a resposta deve ser valorosa, amorosa, includente...
Essa sim seria a sua própria divindade em ação.
E Seja o Que Você Realmente É!
Filho de Deus Perfeito!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Medo


É simples assim: Nós temos medo!

Nosso temor vai e vem como ondas... só não é constante porque nos distraímos... aliás, somos distraídos com tudo no mundo...
Temos medo de nos relacionar e temos medo de não termos um relacionamento...
Temos medo do fracasso, mas se o sucesso vem, temos medo dele também...
Temos medo de morrer jovens... mas temos medo de envelhecer...
Enfim... temos mais medo de viver do que de morrer, já que não se pensa na morte, mas na vida medrosa que viemos...
Nossa repressão é interior... e pode ser controlada..
Porque o medo não existe... é uma ilusão defensiva criada que jamais teve existência... é uma projeção no futuro que não acontece...
E para afastar o medo, basta chamar pelo amor...
Afinal, onde há luz a escuridão não existe... aliás, escuridão é a falta de luz.
A luz está em você... A luz é você!

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Akasha

No início havia o Logos, o OM primordial, o Pai, o Deus Imanifestado, o Big Bang... este último, o nome que a ciência humana escolheu para descrever uma teoria que diz que o universo se espiralou de um ponto inimaginavelmente quente e denso, chamado de Singularidade, mas sem saber explicar o porquê ou como isso ocorreu... mas quanto mais misterioso algo é, mais desperta a curiosidade e mais assumimos que o conhecemos.
A Teoria do Big Bang acreditava que a gravidade eventualmente atrasaria a expansão do universo ou mesmo contrairia o universo numa enorme compactação. No entanto, imagens geradas pelo telescópio espacial Hubble, mostram que a expansão do universo parece estar, na verdade, acelerando. Expandindo-se cada vez mais rápido e crescendo...
Isto porque, de alguma forma, existe mais massa no universo do que os físicos previam. Ao explicar sobre a massa não encontrada, os físicos agora dizem que o universo é formado por apenas 4% de matéria atômica – ou o que chamamos de matéria normalmente. Outros 23% do universo é feito de matéria escura e 73% daquilo que agora chamam de energia escura – aquilo que acreditávamos ser espaço vazio, mas que é como um sistema nervoso invisível que percorre todo o universo, conectando todas as coisas.
O que agora chamam de energia escura - algo que os cientistas desconhecem inteiramente, exceto teoricamente por equações desenvolvidas viabilizar a massa existente descoberta - é o que as tradições antigas chamam de Deus-Pai ou Deus Imanifestado, Yang, princípio positivo. E quanto a matéria escura, seria o Deus-Mãe ou Deus Manifestado, Yin, princípio negativo e os 4% de matéria o Deus-Filho ou Manifestação.
Antigos ensinamentos védicos ensinavam via Nada Brahma, que o universo é vibração. Esse campo vibratório é a raiz de toda real experiência espiritual e científica. É o mesmo campo energético que os santos, budas, iogues, místicos, padres, xamãs e videntes observam ao olharem dentro de si mesmos.
Já foi chamado também de Akasha, a Rede de Joias de Indra, a Música das Esferas e muitos outros nomes ao longo da história da humanidade. É a raiz comum de todas as religiões.
Nichola Tesla, cientista sérvio-americano, considerado o homem que inventou o século XX, foi o responsável pela descoberta da eletricidade como é hoje, a corrente alternada, além muitas outras invenções que fazem parte de nossa vida diária atual.
Tesla tinha interesse pelas antigas tradições védicas e, como cientista, tinha uma posição única, ao compreender a ciência através de modelos que juntavam as tradições orientais e ocidentais. Como todo cientista, observava os mistérios do mundo exterior, mas, diferentemente, também buscava o entendimento dentro de si mesmo. Assim como os iogues, ele usava o termo Akasha para descrever a impressão eletromagnética etérea que se estende através de todas as coisas. Tesla estudou com Swami Vivekananda, um iogue que trouxe antigos ensinamentos da Índia ao ocidente.
É nossa criatividade e capacidade de reconhecimento de padrões o elo entre o microcosmo e o macrocosmo. O mundo atemporal das ondas e o mundo sólido das coisas. Criamos a ilusão da solidez, das coisas ao rotulá-las, ao dar nomes e significados a elas. Ao dar um nome ou um significado, um rótulo qualquer, você nega todas as outras infinitas possibilidades que ela poderia se tornar. Você trancafia a partícula, tornando-a uma coisa, prendendo-a, mas, ao mesmo tempo, você a está criando, definindo sua existência no mundo das formas. A criatividade é nossa capacidade mais elevada. Com a criação das coisas, vem o tempo, o qual cria a ilusão de solidez no espaço.
Einstein foi ao primeiro cientista a perceber que o que outros pensavam ser o espaço vazio não é o nada, o vácuo... este espaço tem suas propriedades e, intrinsicamente à natureza do espaço, esse espaço possui uma incalculável quantidade de energia.
Buda cunhou outro termo para essa substância primária: chamou-a de kalapas, pequenas ondas, pequenas partículas que aparecem e desaparecem trilhões de vezes por segundo. Exatamente como o observado hoje em dia quanto aos elétrons pela ciência – eles parecem aparecer e desaparecer...
A realidade é, de certa forma, como uma série de quadros numa câmera holográfica, movendo-se rapidamente, criando a ilusão da continuidade. Quando a mente permanece completamente imóvel, a ilusão é compreendida, pois é a própria mente que gera a ilusão.
As antigas tradições orientais compreendiam, há milhares de anos, que tudo é vibração... a vida é vibração.
Nada Brahma: “O universo é som”. A palavra “Nada” significa som ou vibração e “Brahma” é o nome de Deus. Brahma é, ao mesmo tempo, É o universo e É o Criador.
O artista e sua obra são inseparáveis.
No Upanixade, um dos mais antigos registros do ser humano na Índia antiga, está escrito: “Brahma, o Criador, sentado em sua Flor de Lótus, abre seus olhos e o mundo vem a existir. Brahma fecha os seus olhos e o mundo deixa de existir”.
Místicos da antiguidade, iogues e videntes, sustentaram a ideia de que existe um campo energético na base da consciência. O Campo Akáshico ou os Registros Akáshicos, onde ficam armazenadas todas as informações, toda a experiência, do passado, do presente e do futuro, num eterno presente, existe agora e sempre.
Interessante notar que nossos cientistas atuais dizem que o universo parece mais um grande pensamento, uma consciência superior... E esse pensamento, essa consciência se alimenta de todas as partes que o compõe. E cada vez mais as formas de vida e suas consciências alimentam essa consciência superior de informações, garantindo sua expansão acelerada e ilimitada.
É desse Campo Akáshico ou Registro Akáshico, deste registro ou matriz, que todas as coisas surgem, desde as partículas subatômicas até as galáxias, estrelas, planetas e toda a vida. Não se pode ver tudo em sua totalidade, pois ela é feita de camadas e mais camadas de vibrações e está constantemente mudando, trocando informações com o Akasha.
Nas tradições indígenas de várias partes do mundo é dito que todas as coisas possuem um espírito, o que é outra forma de dizer que tudo está conectado à fonte vibratória original. Existe um campo, uma consciência, uma força que se move através de tudo. Este campo não está ocorrendo ao seu redor, mas através de você, acontecendo com você. Eles dizem:
Você é o “você” no universo. Você é os olhos através dos quais a criação vê a si mesma. Quando acorda de um sonho, compreende que tudo no sonho era você. Você estava criando-o. Não é diferente no que chamamos de “vida real”. Cada um e cada pessoa é você. A consciência una observando através de todos os olhos, debaixo de cada pedra, dentro de cada partícula.
Pesquisadores internacionais do Cern (antigo acrônimo para Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire), hoje chamado de Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Organisation Européenne pour la Recherche Nucléaire), o maior laboratório de física de partículas do mundo, estão em busca de comprovações científicas (pela metodologia do trabalho científico, é claro) do campo energético que se estende por todas as coisas observadas. Mas, ao invés de procurarem internamente, estão procurando no mundo físico externo. Estes pesquisadores anunciaram que encontraram o Bóson de Higgs ou a Partícula de Deus. Os experimentos do Bóson de Higgs provam cientificamente que um campo de energia invisível preenche o vácuo do espaço.
O modelo padrão científico, limitado, não consegue explicar como as partículas conseguem sua massa. Tudo parece ser feito de vibração, mas não há “algo” sendo vibrado. É como se houvesse uma dançarina invisível, uma sombra dançando, escondida no balé do universo. Todos os outros dançarinos sempre dançaram ao redor dessa dançarina escondida.
Observamos a coreografia da dança, mas até agora não conseguimos ver essa dançarina. A ciência se aproxima do limiar entre a consciência e a matéria. O olho que enxergamos o campo primordial e o olho que este campo nos olha é o mesmo olho e um só. O princípio que anima o universo é descrito na maioria das religiões usando palavras que refletem a compreensão daquele período da história.
Na linguagem Inca, o maior Império da América Pré-Colombiana, a palavra para “corpo humano” era “alpa camasca”, que significa, literalmente, a “terra animada”.
Na Kaballah, ou misticismo judaico, falam sobre o nome divino de Deus. O nome não pode ser pronunciado, pois é uma vibração que está em tudo. É um nome que é todas as palavras, toda a matéria. Tudo é a palavra sagrada.
As civilizações antigas sabiam que a estrutura do universo era a forma do tetraedro.
A partir dessa forma, a natureza exibe um impulso fundamental em base de equilíbrio: Shiva. Embora, ao mesmo tempo, demonstre um impulso fundamental em busca da mudança: Shatki.
Na Bíblia, no evangelho de João, encontramos: “No princípio era o Verbo”. Mas, o texto original, o termo usado era “Logos”.
O filósofo grego Heráclito, que viveu cerca de 500 anos antes de Cristo, referiu-se ao Logos como algo fundamentalmente incognoscível. A origem de toda a repetição, forma e padrão. Um princípio inspirador divino que impregna o universo.
No Sufismo, o Logos está em todos os lugares e em todas as coisas. Está naquilo que torna o Imanifesto, em Manifesto.
Na tradição Budista, o “Bodhisattva” é uma pessoa com sua natureza de Buda desperta. Um Bodhisattva se compromete a ajudar no despertar de cada ser no universo, compreendendo que existe apenas uma consciência. Então, para despertar seu verdadeiro Eu, é preciso despertar todos os seres.
Existem incontáveis seres inconscientes no universo.
Me comprometo a ajudar a todos em seu despertar.
Minhas imperfeições são inesgotáveis.
Me comprometo a superá-las todas.
O Dharma é incognoscível.
Me comprometo a conhecê-lo.
O caminho do despertar é inalcançável.
Eu me comprometo a alcançá-lo.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

O Amor e o Medo

O medo é o contrário do Amor.
Partindo dessa premissa, para vivermos o Amor precisamos aprender a nos livrar, controlar o medo ou transmutá-lo em coragem para nos superarmos e vivermos a amorosidade.
O Amor é nosso propósito de vida... Amor é a vida em si mesma, já que a própria Vida é um ato de Amor, em qualquer sentido: desde a criação do universo, até o nascimento de um filho...
O medo e o Amor criam, porque embora pareçam antagônicos, pareçam completamente diferentes, são aspectos diferentes de uma mesma coisa - são as emoções primordiais.
A emoção é a força que atrai. Emoção é energia em atividade. Quando ativamos essa energia, criamos efeito. Se ativarmos energia suficiente, criaremos matéria. Matéria é energia acumulada, ativada.
O pensamento é pura energia. Todos os pensamentos que você tem, teve ou terá são criativos. A energia do pensamento nunca acaba - deixa a sua essência e a sua mente no Universo, expandindo-se para sempre. Um pensamento, portanto, é eterno.
Os físicos quânticos costumam dizer que o Universo parece mais um "grande pensamento". E é! Por isso mesmo descobriu-se que o Universo está em expansão acelerada (o que até bem pouco tempo atrás, dizia-se ser o contrário). Porque sendo o Universo um enorme pensamento e sendo o pensamento energia e sendo que cada pensamento tem uma informação, a cada novo pensamento de cada ser, mais informação se agrega ao Universo de forma permanente.
Mas, voltando a emoção...
Disse que a emoção é a força que atrai. E complemento que você experimentará aquilo que atrair. Se a emoção for Amor, atrairá amor. Se a emoção for de medo, atrairá aquilo que teme.
Um animal - que consideramos uma forma inferior de vida - sabe imediatamente se você sente medo dele. Uma planta - que consideramos ainda mais inferior - reage às pessoas que as amam muito melhor do que com aquelas que as ignoram.
Essa é a alquimia do Universo, o segredo da Vida.
Todos os pensamentos se solidificam, encontram outros pensamentos criando uma forma sempre mutante de indescritível beleza e complexidade.
Energia similar atrai energia similar, formando "massas" de energia que "grudam" umas às outras.
Agora podemos entender melhor como as pessoas com pensamentos similares podem trabalhar juntas para criar uma realidade melhor. Entender melhor a frase bíblica "onde dois ou mais estiverem reunidos em Meu nome"...
Opostamente, o que mais tememos nos perseguirá. O medo atrai como imã. Não é à toa que as chamadas "entidades do baixo astral" costumam ameaçar, subjugar, amedrontar... elas se alimentam de medo.
Mas, realisticamente, o medo é uma ilusão... ele nunca existiu... é sempre uma projeção no futuro que jamais aconteceu.
O Amor é a realidade máxima. A única. Tudo. O sentimento do Amor é a sua experiência de Deus. Essa a esfera do Absoluto, da unicidade.
A esfera do relativo, este mundo dualístico, foi criado para que possamos nos conhecer experimentalmente. Onde podemos escolher sermos deuses, experimentar a divindade como um ato de criação, ao invés de um simples conceito.
Os pensamentos baseados no medo produzirão um tipo de manifestação no plano físico, os baseados no Amor, produzirão outro em sua vida.
Então... cuidado com o que você cria.

domingo, 1 de dezembro de 2019

Deus e a Oração

Deus não revela a Si Próprio através de observação externa, mas através de experiência interna. Quando a experiência interna revela a Deus, a observação externa não é necessária. E se a observação externa for necessária, a experiência interna não será possível. Portanto, se a revelação for pedida, não poderá ser obtida, porque o ato de pedir é uma afirmação de que ela não existe, de que nada de Deus está sendo agora revelado. Tal afirmação produz a experiência. Porque o seu pensamento a respeito de algo é criativo, e sua palavra é produtiva, e seu pensamento e sua palavra juntos produzem de modo muito eficaz a sua realidade. Por isso, sua experiência será a de que Deus não está sendo agora revelado, porque se estivesse, você não pediria a Ele que se revelasse. Você não terá aquilo que pedir, e tampouco não pode ter tudo que quer... Isso ocorre porque o seu próprio pedido é uma afirmação de carência, e você dizer que deseja algo apenas produz essa experiência - a do desejo - em sua realidade. Portanto, a oração correta nunca é de súplica, mas sim de gratidão. Quando você agradece a Deus antecipadamente pelo que escolheu experimentar em sua realidade, de fato reconhece que isso está lá... realmente. Portanto, a gratidão é a afirmação mais convincente para Deus, uma afirmação de que mesmo antes de você pedir, seu pedido foi atendido. Então, nunca suplique. Agradeça! A gratidão não pode ser usada como um meio de manipular Deus: de enganar o universo. Você não pode mentir para si mesmo. Sua mente conhece a sinceridade de seus pensamentos. Se você disser "obrigado, Senhor, por tais e tais dádivas", e o tempo todo estiver muito claro em sua mente que essas dádivas não existem em sua realidade atual, não poderá esperar que Deus veja isso menos claro do que você, e o produza para você. Nenhuma prece - e uma prece não é nada mais do que uma afirmação fervorosa do que é a realidade - deixa de ser atendida. Todas as preces e afirmações, e todos os pensamentos e sentimentos são criativos. Quando é dito que uma prece não foi atendida, o que de fato aconteceu foi que o pensamento, a palavra ou o sentimento mais fervoroso tornou-se mecânico. Contudo, o que você precisa saber - e esse é o segredo - é que o pensamento por trás do pensamento é que sempre é o pensamento prioritário. Portanto, se você suplicar terá muito menos chances de experimentar o que acha que está escolhendo, porque por trás de todas as súplicas é o que você não tem agora o que deseja. O único sentimento que poderia repelir esse pensamento é o baseado na fé em que Deus sempre atenderá a todos os pedidos. Algumas pessoas têm essa fé, mas são muito poucas. O processo da prece se torna muito mais fácil quando, em vez de ter de acreditar que Deus sempre atenderá a todos os pedidos, a pessoa entende intuitivamente que o pedido em si não é necessário. * Ensinamentos retirados do Livro Conversando com Deus I

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Síntese da Psicoterapia de Um Curso em Milagres

Situação Projetada - “Eu sou uma vítima”
Eu não vejo o mundo como ele é realmente. Ao invés disto, eu projeto de minha mente minhas crenças e interpretações limitadas.
Neste mundo projetado por mim, no qual, através de minha projeção, eu não percebo que eu me vejo com meu “eu inferior”, eu me vejo como uma vítima. Este conceito da vítima é parte da estrutura do pensamento negativo e inclui pensamentos e crenças sobre escassez, ameaças, defesa e ataque, amigos e inimigos e que certos relacionamentos são mais importantes que outros.
Pensamentos Negativos - “Eu separado dos outros”
Quando eu me identifico com meus pensamentos negativos, eu percebo os outros separados de mim.
Com os outros, eu mantenho “relacionamentos especiais”, que são baseados subconscientemente em “contratos”. Contratos que devem ser cumpridos para que os outros sejam dignos do meu amor, contratos que eu mesmo sou obrigado a cumprir a fim de ser digno de amor.
Meu “eu inferior” será dominante reagindo sobre o que está acontecendo, baseado em minhas reações emocionais automáticas, ao invés de agir com base no bom senso e reflexões.
Reações Emocionais - “Impulsos Internos”
Minhas reações emocionais, que acontecem subconscientemente e automaticamente, constituem o que chamamos de “impulsos internos”. Estes impulsos emocionais fazem-me agir automaticamente, por reflexo.
Ainda que alguns reflexos condicionados sejam bons e práticos para a convivência no meio social, muitos deles são baseados em crenças subconscientes de ameaças, escassez e dor. E estas crenças subconscientes frequentemente geram um retorno na mesma moeda e um círculo vicioso se estabelece.
O objetivo consciente e/ou subconsciente para minhas ações é “resolver o problema”, envolvendo e/ou mudando o outro, ao mundo e isto só reforça minha projeção.
Reflexo Condicionado - “Querer mudar o mundo”
Esta é a imagem do “mundo exterior” que acreditamos ser o mundo real ou realidade, mas que é realmente um mundo interno, automático e subconsciente, que projetamos e construímos com base em emoções e pensamentos negativos.
Minhas projeções fazem-me acreditar que eu sou vítima das circunstâncias, que estou só e separado dos outros e, assim, tudo o que acontece leva-me a uma reação emotiva automática.
É assim que construímos nossos impulsos internos que nos fazem reagir controlados por reflexos condicionados.
O foco de minhas ações é mudar o outro, o mundo, o exterior. E isto reforça minha projeção e minha percepção do mundo.
E o círculo vicioso é ativado e eu o sigo cegamente, tal qual um sonâmbulo ou um robô.
E o que podemos fazer?
A chave existe internamente em nosso “Eu Superior”, em nossa porção divina que não julga.
O livre arbítrio nos permite escolher de novo.
Podemos escolher entre os pensamentos negativos, buscando “solução exterior” àquilo que nos incomoda “interiormente” ou podemos perguntar ao nosso “Eu Superior”, nosso ser divino, ao “Espírito Santo”, ao nosso “Guia Interno” por socorro.
“AJUDE-ME A VER ESTA QUESTÃO DE OUTRA FORMA, DIFERENTEMENTE”
Aqui a chave da questão – A opção
Se, antes de permitir meus pensamentos negativos, eu exercer a opção de perguntar ao meu “divino”, isto poderá me levar aos “pensamentos reais”, à “mente superior”, à “realidade divina”. E isto fará com que se quebre um ciclo vicioso dos pensamentos negativos – reações emocionais – reflexos condicionados – projeções do mundo ou da mente.
A opção é possibilitar, pelo poder da Vontade, exercida pelo livre arbítrio, o “Pensamento Real”, espiritualizado, divino do “Eu Superior”.
No plano da mente superior, divinizado, os pensamentos verdadeiros substituem os pensamentos negativos do ego ou eu inferior. E neste plano ou estado mental, o “eu separado do outro” torna-se “nós”, com o conceito divina da Unicidade.
A Unicidade substitui minhas reações físicas, racionais e emocionais inferiores e automáticas com o novo tipo de emoção vinda do coração: o amor. A amorosidade conecta-me com minha porção divina e com minha sabedoria interior.
Esta “emoção superior” propicia-me acessar o que “Eu Sou” - o Amor. É essa amorosidade que torna o perdão acessível e natural. A amorosidade inspira-nos, o que nos dá acesso ao nosso guia interior, que nos conduz às ações superiores.
O perdão é inspirador e as ações controladas e dirigidas.
Quando eu me permito ser levado pelo meu coração, pela amorosidade, pelo meu “eu superior” ou “guia interno”, eu me abro à possibilidade dos “milagres”.
Abre-se a oportunidade então para os outros agirem de forma diferente, para as soluções aos problemas aparecerem e para que o debate e as lutas tornem-se diálogos.
O milagre, como um bom instrumento de aprendizado, ajuda-me e aos outros na “Visão da Realidade UNA”. E é esta visão que faz-me reconhecer quem eu sou realmente. Um ser humano livre, com o poder inerente de criar minha própria vida e realidade. E isto completa o círculo interior, como inevitável resultado da ESCOLHA DA OPÇÃO, que me levou ao pensamento superior verdadeiro, às minhas emoções superiores, ações controladas e a uma Visão Real de mim mesmo e dos outros como UM SÓ.
Este estado interior fará com que eu possa experienciar a UNICIDADE com todos, dando-me acesso à inspirações e me ajudará ao PERDÃO, o que propiciará que os milagres aconteçam.
Sendo um operador de milagres, você se torna um cocriador de um novo mundo.
E, desta forma, a visão enegrecida, esfumaçada de minhas projeções de mundo se dissiparão e passarei a experienciar o “mundo real” como ele é, sem minhas interpretações, significados, meus sentimentos e sem minha imagem
projetada.

Prosperidade

É comum vermos cursos, empresas, palestras, livros de auto-ajuda vendendo soluções para a prosperidade, abundância, riqueza material mesmo, como se fosse uma fórmula mental, uma receita de bolo que pode ser passada por alguém a outrem.
Deveria causar estranhamento tratar-se do tema relacionando prosperidade com bens materiais, o que, creio, não é equilibrado já que diferentes pessoas têm diferentes objetivos e caminhos, diferentes propósitos de vida, dando significados e pesos diferentes a bens, razão ou emoções, angústias e dores.
Alguns ainda creem que prosperidade, dentro do escopo materialista, é assunto a ser tratado pela espiritualidade, citando inclusive Mestres, como Sidharta Gautama, o Buda, criador do "Caminho do Meio", mas sem destacarem o fato de que essa filosofia tem por base alinhamento consigo mesmo e meditações profundas antes de alcançarem tal nível de equilíbrio. E, talvez, o fruto venha não do aumento de bens ou renda, mas do controle da personalidade, do ego, o que resulta no mesmo: desapego e prosperidade.
Há diferentes planos de manifestação da prosperidade: físico-material, emocional, mental e espiritual. E o fato de não se estar tendo abundância material não tem nenhuma correlação direta com sucesso. Talvez tenha maior relação com aquilo que o indivíduo deseja, anseia e busca... coisas do ego.
É certo que nós, ocidentais, ainda que não sejamos cristãos, carregamos a crença judaísta de Moisés quanto sacrifícios e privações, tão largamente difundidas no Velho Testamento. É o inconsciente coletivo religioso, alimentado ainda por uma sociedade competitiva, concorrente, consumista, que não aprendeu a compartilhar.
As interpretações humanas e limitadas dos ensinamentos bíblicos, creem no pecado, num deus julgador, que gera culpas e, dessas culpas, advém o medo. A culpa passada gera um futuro de medo.
E é ainda assim hoje em dia, pelo medo, que diversas religiões se proliferam como vírus. Somente nos últimos 25 anos mais de 30.000 seitas novas se apresentaram para resolverem os problemas humanos, quer seja de seus líderes como de seus seguidores, deixando de lado as questões do divino, mas acrescentando crenças nem sempre muito éticas.
A origem da busca desenfreada pela prosperidade material é a segurança. E a segurança é originada no medo. Há pessoas que passam uma vida toda se planejando para um futuro seguro, mas quando ele chega, sentem um vazio enorme. Isso seria a prosperidade buscada?
Imita antes a natureza... ela é próspera e sábia por apenas aceitar e seguir as leis divinas sem resistência.
Talvez não hajam pecados, erros ou enganos, mas oportunidades... Se assim for, quando pedimos paciência em nossas orações, talvez Deus nos presenteie com oportunidades de desenvolvermos a nossa paciência. Se pedimos coragem, Deus nos daria coragem ou a oportunidade de, vencendo o medo, sermos mais corajosos? Parece-me mais valoroso pensar nas oportunidades.
Creio que prosperidade é um conceito que faça mais sentido em ser pensado como felicidade, harmonia, paz interior e superação pessoal em qualquer nível. Aí a prosperidade se alinharia à Lei de Evolução.
Talvez o próspero seja aquele que tenha muito a dar... Particularmente amor.

Lidando com a Infelicidade

Quando nos percebemos infelizes, cabe uma reflexão: Estou infeliz porque sou afetado, sinto-me ameaçado ou ofendido pelo que a pessoa diz ou fez (coisas do ego) ou estou infeliz pela percepção enganada dessa pessoa em forma de agressão ou acusação contra mim, o que pode me entristecer por ela, mas não me afeta (discernimento)?
Em qualquer dessas formas, ser ou não ser infeliz está em suas mãos, não depende de ninguém.
Um humano torna-se realmente humano quando reconhece seu protagonismo em sua vida, com responsabilidade total – é responsável pelo que quer que seja. Isso é individualidade e integralidade.
Ninguém, nenhuma outra força, está fazendo nada a você.
É você, com você mesmo.
A maioria das pessoas não se assumem inteiras, íntegras em seus enganos e confusões, preferindo ficar responsabilizando as demais por seus infortúnios e angústias.
Vivem perdidas em explicações e justificativas que não convencem, preferem concorrer e acusar e julgar, julgando ao exterior porque acreditam em culpas. E porque não conseguem se assumir.
Desgastam-se e perdem tempo precioso tentando fazer um engano próprio parecer menos enganoso aos olhos alheios... e normalmente se vitimam. E isso em nada pode resolver a angústia. Pelo contrário, apenas exagera e dramatiza a situação, deixando-a longe dos fatos.
Haverá sempre alguém bonzinho pronto para te escutar e compreender e isso alimenta tanto ao seu ego vitimista quanto ao ego bonzinho. As pessoas chamam a isso de amizade, mas não é verdadeiro.
É preciso romper com tais crenças que nos aprisionam. E não é preciso esperar, postergar. Não é questão tempo, mas de consciência, de correção da mente.
Tememos parar de ser infeliz porque nos sentiremos muito sozinhos, perderemos nossa maior companhia - aqueles que ouvem nossos dramas para se perceberem bonzinhos.
E a infelicidade vira nossa sombra – nos segue por toda a parte.
É chegada a hora de se libertar da infelicidade, de se deixar afetar por tudo e por todos e por qualquer situação.
É preciso coragem. É preciso se amar mais... Amor próprio.

Tempo...

Como parar o tempo... Beije.
Como viajar no tempo... Leia.
Como fugir do tempo... Música.
Como sentir o Tempo... Escreva
Como se libertar do tempo... Respire...

Zona de Conforto

As mentiras que contamos a nós mesmos para não sair da zona de conforto:
1. “Eu não tenho por que fazer”
É verdade, ninguém pode empurrá-lo para fora de sua zona de conforto e você não é obrigado a sair, mas se você ficar dentro da caixinha, não irá crescer.
Lembre-se que não evoluímos simplesmente pelo passar dos anos, mas pelos os desafios que enfrentamos.
Quando você pensa em um projeto que representa um grande desafio e, de repente, sua voz interior lhe diz que você não tem porque fazer, em realidade o que você está expressando é uma resistência à mudança, porque uma parte de você deseja que fique dentro dos limites do conhecido.
No entanto, se você pensar que não há nenhuma razão para realizar algo novo, lembre-se que simplesmente fato de crescer e descobrir, são razões mais que suficientes.
2. “Não é o momento certo”
Condições perfeitas para empreender algo raramente ocorrem, mas para perseguir um sonho significa lutar contra o vento e a maré, criando condições ao longo do caminho.
Quando você diz a si mesmo que não é o momento certo, você está ativando o medo, provavelmente um intenso medo do fracasso inoculado em você desde a infância.
Claro, não se trata de se lançar-se a uma aventura sem avaliar os prós e contras, mas se nós realmente queremos alçar voo, devemos ser conscientes que não podemos ficar parados, precisamos ir em pequenos passos.
E quando percebermos já estamos caminhando melhor.
3. “Vou começar quando …”
Esta é uma das desculpas mais comuns para ficar seguro em nossa zona de conforto. Na prática, é o engano perfeito, porque não estamos desistindo do sonho ou do projeto que temos em mente, mas apenas colocando-o de lado até que determinada situação ocorre.
O problema é que essa desculpa leva diretamente a procrastinação, por isso é provável que quando a condição da demanda for atendida, criaremos outra, e mais outras.
Desta forma, mantemos a esperança viva, mas ao mesmo tempo, temos que trabalhar duro para tornar esse sonho uma realidade.
4. “Não é para mim”
Basicamente, por trás dessa frase a ideia de que nós não somos o suficiente bom ou capazes. Esta é a desculpa perfeita para inseguros e pessoas com baixa auto-estima.
Também é uma desculpa usada por pessoas que têm medo do mundo e se fecham para novas experiências. Em qualquer caso, você não pode saber se algo que você gosta ou não até prová-lo.
Na verdade, é provável que em mais de uma ocasião tenha pensado que algo não foi feito para você, mas depois de provar, você amou e se tornou empolgado com a nova situação.
Portanto, não feche para novas experiências nem se limite como uma pessoa. É a pior coisa que poderia fazer.
5. “Eu não sei como fazer”
As coisas novas podem assustar, então uma das desculpas que inventamos para ficar em nossa zona de conforto é dizer-nos que não sabemos como enfrentar o desafio.
Podemos pensar que não temos habilidades ou que nunca podemos desenvolver. No entanto, lembre-se que quando você tem um “por quê” valoroso, o “como” vem sozinho.
É verdade, para realizar determinados projetos a preparação é necessária, mas isso não significa que você não pode fazê-lo, significa apenas que levará mais tempo ou precisa de alguém para ajudá-lo.
Nenhuma habilidade vem do nada, todos tem na sua base muita paixão e esforço para o que a realiza, é assim com todos que atingiram esses patamares.
No fechamento, tenha sempre em mente o que Nelson Mandela disse:
“Impossível é tudo aquilo que não se tenta”.
Ou como disse Michel Jordan:
“Você erra 100% das bolas que não arremessa“

Seja

Quando decidirmos que Todos Somos Um, deixaremos de nos tratar mutuamente defensivamente, agressivamente como nos tratamos...
Quando decidirmos que Há Suficiente, compartilharemos tudo com todos...
Quando decidirmos que não há nada que tenhamos que fazer, deixaremos de tentar usar o fazer para solucionar nossos problemas, e, de preferência, buscaremos um estado de ser que faria desaparecer a experimentação desses problemas e as condições que os mantém desapareceriam...
Não há nada que temos que ter, não há nada que temos que fazer e não há nada que temos que ser, exceto exatamente o que estamos sendo neste momento...
Isto não significa que ter e fazer serão eliminados de nossas vidas.
Quando vier da felicidade, faremos certas coisas porque somos felizes. O oposto ao antigo paradigma no qual fazíamos as coisas que esperávamos que nos fariam felizes.
Quando vier da sabedoria, faremos certas coisas porque somos sábios, não porque estamos tentando obter sabedoria.
Quando vier do amor, faremos certas coisas porque somos o amor, não porque desejemos ter amor.
Tudo muda, tudo desloca, quando vem de Ser, em lugar de procurar ser. Não pode fazer as coisas para ser. Se tenta ser feliz, ser sábio, estar apaixonado ou ser Deus, não pode chegar lá fazendo. Entretanto, é verdade que estará fazendo coisas maravilhosas uma vez que chegue lá.
Esta é a Dicotomia Divina...
A forma para chegar lá é estar lá.
Só se está onde se escolhe chegar! É assim simples. Não tem que fazer nada.
Deseja ser feliz? Seja feliz.
Deseja ser sábio? Seja sábio.
Deseja estar apaixonado? Esteja apaixonado.
Isso é Quem Você É em qualquer evento.
Seja, então, o mundo que você quer.

Samadhi

Samadhi é uma palavra antiga do sânscrito, usada na yoga e por budistas, com diferente significado.
Alguns chamam essa antiga língua, o sânscrito, de devanagari – a língua dos deuses dos Atlantes, da qual se origina e para a qual não possui nenhum equivalente moderno. Mas, é dela que vem nossa ideia de mantras – sons sem significado específico, em termos de fonética, mas que emitem a vibração daquilo a que se refere.
Por isso mesmo é um fundamental desafio falar sobre Samadhi.
Samadhi leva a algo impossível de ser transmitido no nível da mente.
Então, este texto é simplesmente a manifestação exterior mental de uma jornada que só pode ser feita interiormente. A intenção não é ensinar sobre o Samadhi ou fornecer informações para alimentar sua mente, mas sim, inspirar você a descobrir diretamente sua real natureza.
Samadhi é relevante agora mais do que nunca.
Estamos em uma época na história em que esquecemos não só o Samadhi, mas temos nos esquecido do que nós esquecemos.
Este esquecimento é Maya, a ilusão do Ser.
Como humanos a maioria de nós vive imerso em nossas vidas cotidianas, com pouca ideia de quem somos, por quê estamos aqui ou para onde estamos indo.
A maioria de nós nunca realizou o verdadeiro Ser, a alma ou o que Buda chamou de Annata – aquilo que está além de nomes e formas, além do pensamento. E, como resultado, acreditamos que somos esses corpos limitados.
Vivemos no medo, consciente ou inconsciente, de que a estrutura limitada do Ser, a qual estamos identificados, irá morrer.
No mundo de hoje, a maioria das pessoas que estão empenhadas em práticas religiosas ou espirituais, como yoga, oração, meditação, cânticos ou qualquer tipo de ritual, estão praticando técnicas que são condicionadas, o que significa que são apenas parte das construções do ego.
Essa busca ou atividade não é um problema… Mas pensar que você encontrou a resposta em alguma forma externa é o problema.
Espiritualidade em sua forma mais comum não é diferente do pensamento patológico que está acontecendo em todos os lugares. É mais uma agitação da mente.
Mais “afazeres humanos” em oposição a “ser humano”.
A construção do ego quer mais dinheiro, mais poder, mais amor, mais de tudo. Igualmente, aqueles que estão no chamado caminho espiritual desejam ser mais espirituais, mais despertos, mais equânimes, mais pacíficos, mais iluminados.
O perigo de você ler este texto é que sua mente poderá querer alcançar o Samadhi. Ou, talvez ainda mais perigoso, é que sua mente pode pensar que já alcançou Samadhi.
Mas sempre que há um desejo de alcançar algo, você pode ter certeza de que é a construção do ego trabalhando.
Samadhi não é sobre alcançar ou acrescentar qualquer coisa para si mesmo.
Somos informados de quem somos pela nossa família, pela sociedade e nossa cultura e, ao mesmo tempo, somos escravos de profundos desejos biológicos inconscientes e aversões que governam nossas escolhas.
A construção do ego não é mais do que o impulso de repetir…
É simplesmente o caminho que a energia tomou uma vez e a tendência da energia a tomar esse caminho novamente, seja ele positivo ou negativo para o organismo.
Há aspectos do ego que podemos estar conscientes, mas é o inconsciente, a fiação arcaica, os medos existenciais primitivos, que estão realmente dirigindo toda a máquina.
Padrões infinitos relacionados a buscar o prazer e evitar a dor são sublimados em comportamentos patológicos… nosso trabalho… nossos relacionamentos… nossas crenças… nossos próprios pensamentos... e todo o nosso modo de viver.
Como gado, a maioria dos seres humanos vive e more em subjugação passiva, alimentando suas vidas para a matriz.
Vivemos vidas trancadas em padrões limitados.
Vidas muitas vezes cheias de grande sofrimento e nunca nos ocorre de podermos realmente tornarmos livres.
É possível abandonar a vida que foi herdada do passado, para viver aquela que está esperando para vir através do mundo interior.
Em um indivíduo desperto, a consciência brilha através da personalidade, através da máscara. Quando você está desperto, você não se identifica com seu personagem, não acredita que é a máscara que está vestindo. Mas também não desiste de desempenhar um papel.
Quando estamos identificados com o nosso personagem, nossa personalidade, isto é Maya, a ilusão do Ser.
Samadhi é despertar do sonho do personagem no jogo da vida.

A Crise na Atualidade

Nós nunca tivemos acesso a tanto conhecimento...
Temos penetrado profundamente no mundo material, até encontrando a assim chamada Partícula de Deus – o Bóson de Higgs. Mas nunca fomos mais limitados, mais ignorantes de quem somos, de como viver, bem como não entendemos o mecanismo pelo qual criamos tanto sofrimento.
Nossos pensamentos criaram o mundo como ele é agora.
Sempre que rotulamos algo como bom ou mau, ou criamos preferência em nossa mente, é sempre devido a estruturas egoicas ou interesses pessoais.
A solução não é lutar pela paz ou conquistar a natureza, mas simplesmente reconhecer a verdade de que é a própria existência do ego que cria a dualidade, uma divisão entre o eu e o outro, o meu e o seu, o homem e a natureza, interior e exterior.
O ego é violência. Requer uma barreira, uma divisão do outro a fim de existir. Sem o ego não há guerra contra nada. Não há arrogância, não há natureza excessiva para tirar proveito.
Essas crises externas em nosso mundo refletem uma grave crise interna.
Não sabemos quem somos.
Estamos completamente identificados com nossas individualidades egoicas, consumidos pelos medos e separados de nossa verdadeira natureza.
As raças, religiões, países, partidos políticos, qualquer grupo a que pertencemos reforçam todas as nossas identidades egoicas. Quase todos os grupos que existem no planeta hoje querem reivindicar sua perspectiva como verdadeira e correta, como fazemos em um nível individual.
Ao afirmar a verdade como sua, o grupo perpetua sua própria existência, da mesma forma que um indivíduo ou ego se define contra os outros.
Agora, mais do que nunca, diferentes realidades e sistemas de crenças polarizados estão coexistindo na Terra. É possível que pessoas diferentes experimentem pensamentos e reações emocionais completamente diferentes aos mesmos fenômenos externos.
Da mesma forma, Samsara e Nirvana, Céu e Inferno são duas dimensões diferentes que ocupam o mesmo mundo. Um evento que pode parecer apocalíptico para uma pessoa, pode ser visto como uma benção para outro.
Então, o que está se tornando óbvio é que nossas circunstâncias externas não precisam afetar seu mundo interior de nenhuma maneira em particular.
Realizar a Paz Interior, o Samadhi, a Sabedoria Divina, a Espiritualidade (ou o nome que quiser dar) é tornar-se uma roda autopropulsada, tornar-se autônomo, um Universo para si mesmo.
Sua experiência de vida não depende de mudanças de fenômenos. Apenas de seu Eu Superior, sua Divindade Interna.

Razão e Consciência

Muito além de nossos pensamentos e de nossa razão, existe um "algo mais e maior", chamado consciência.
Exercitando a auto-análise de nossas vivências e experiências, com retidão e isenção, medindo nossos atos, palavras, sentimentos e pensamentos, estamos desenvolvendo a consciência.
Podemos fazer coisas erradas e depois inventarmos toda a sorte de razões e desculpas para nos convencer, ou aos outros, que agimos acertadamente. Mas é a nossa consciência e não a razão com suas explicações e justificativas quem vai emprestar os critérios de valor para medir os nossos atos.
A razão "pensa" como instrumento do ego, quer seja como um instrumento de culpa ou, no sentido contrário, para amenizar a dor ou provocar a piedade alheia.
A consciência se alinha a Leis Divinas, como a Regra de Ouro: não faça aos outros aquilo que não gostaria que fizessem com você mesmo. Portanto, consciência é um estado de ser, do ser.
Isto significa uma Lei Causal, uma regra igual para todos nós, não uma medida excêntrica, elástica, aplicada de acordo com preferências ou situações de interesses ou conveniências pessoais.
Devemos aprender a praticar a auto-análise sempre, vigiando nossos atos, palavras e pensamentos constantemente para encontrar a paz interior.
A consciência não é outra coisa senão a realidade imortal - o Amor. Jesus costumava pregar: Amai vossos inimigos.
E, na realidade, que inimigos seriam esses? Não seriam esses inimigos nossos atos, pensamentos e emoções manifestados pela nossa porção humana? Nosso grande inimigo somos nós mesmos, iludidos pelo ego, num mundo competitivo e separatista.
Jesus nos ensina, nada mais, nada a menos, que termos amor próprio, reconhecendo nossa própria natureza pela consciência divina.
Não se trata aqui de auto-estima, mas de amor à nossa natureza divina... O amor próprio só faz sentido ao se dar aos outros. Já a auto-estima...
As mudanças genuínas só podem ocorrer por obra do amor.
Qualquer forma de resistência ao estado natural de amorosidade é uma resistência à natureza do ser e uma violência que gerará apenas novas oportunidades de aprendizado: a Lei do Karma.
O amor faz parte da nossa natureza divina. Vive dentro de nós. Tudo o que precisamos fazer é deixar que ele se expresse.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

O Caminho da Ciência

Um dos mistérios mais estudados das ciências humanas é a natureza e o comportamento do nosso universo.
A Física, em especial, tem sido o ramo do conhecimento que mais a fundo têm investigado esse assunto dividindo-se em dois grandes ramos com visões bem divergentes a respeito de nosso universo: A física cartesiana e a quântica.
A Física Cartesiana ou Newtoniana
Segundo a física cartesiana o universo funciona como uma máquina perfeita, um relógio cósmico com todas as suas engrenagens funcionando harmônica e automaticamente, sem intervenção de nenhuma força externa.
Durante muitos anos essa visão do cosmos foi aceita amplamente no meio acadêmico, pois se encaixava perfeitamente nos parâmetros observados na mecânica clássica de Newton e sua lei da gravitação universal.
Ou seja, vendo o macro-cosmos rodopiar a nossa volta, imaginar aquilo tudo como um grande relógio não era muito difícil.
A Física Quântica
No micro-cosmos, no mundo sub-atômico, as leis da física clássica simplesmente não existem.
Nos estudos do elétron, Heisenberg foi quem postulou o princípio da incerteza, baseado na impossibilidade de se determinar a posição e o momento de um elétron no tempo.
Isso acontece porque dependendo da medição que é feita, o elétron se comporta de uma maneira diferente.
Ao tentar determinar a posição, o elétron se comporta como partícula, mas ao tentar medir o momento, o elétron se comporta como onda, daí a impossibilidade de se obter ambas as medidas simultaneamente.
Essa descoberta trouxe algumas implicações tão sérias que dividiu a física ao meio, criando toda uma nova visão sobre a realidade e nascendo, assim, a Física Quântica.
Ciência e Espiritualidade fazendo as pazes
Um dos grandes cientistas da atualidade no ramo da física quântica é o físico Amit Goswami, que, perguntado se ele realmente acha que um observador modifica a realidade, transformando onda em partícula, respondeu...
Essa é a questão fundamental porque.. qual é o papel do observador? É a pergunta que abre a integração entre Física e espiritualidade. Na Física Quântica, por sete décadas, tentou-se negar o observador.
De alguma forma, achava-se que a Física deveria ser objetiva.
Se dessem um papel ao observador, a Física não seria mais objetiva.
A famosa disputa entre Bohr e Einstein, a que se refere essa disputa, basicamente, sempre terminava com Bohr ganhando a discussão, mostrando que não há fenômeno no mundo a menos que ele seja registrado.
Bohr não usou a consciência.. mas atualmente, vem crescendo o consenso, muito lentamente, de que a Física Quântica não está completa, a menos que concordemos que nenhum fenômeno é um fenômeno, a menos que seja registrado por um observador, na consciência de um observador.
E isso se tornou a base da nova ciência. É a ciência que, aos poucos, mas com certeza, vem integrando os conceitos científicos e espirituais.
Nassim Haramein
Nassim Haramein e um físico suíço que dedicou toda sua vida estudando a física quântica e o universo, de forma pouco tradicional.
Além até mesmo da física quântica, ele propôs uma nova perspectiva, bem mais próxima dos conceitos esotéricos que dos conceitos científicos, sem contudo, fugir do embasamento acadêmico para postular suas teorias.
De acordo com Nassim Haramein o observador não só determina como o universo se manifesta, como é ele o agende dessa manifestação. Nosso universo seria um imenso fractal onde cada parte reflete o todo, como um holograma.
De fato, Haramein provou matematicamente que cada partícula contém a massa de todo o universo e que cada uma delas está conectada com todas as outras.
Um exemplo claro de como ele ilustra a natureza fractal do universo e a influência do observador sobre ele é a constante busca pela partícula fundamental.
Ontem a partícula fundamental da matéria era o átomo.
Depois, entramos no reino das partículas sub-atômicas como prótons e neutros.
Hoje, é o tal Bóson de Higgs.
Amanhã, só Deus sabe! Segundo o físico, o universo é infinito tanto no macro-cosmo quanto no micro. Basta que o observador "procure" que ele irá encontrar partículas cada vez menores, uma vez que o próprio ato de contemplar, cria a realidade.
Da mesma forma, nunca seriam encontradas as "fronteiras do universo", uma vez que quanto mais longe se olha, mais realidade é criada, analogamente.
Ho´ponopono
Saindo das teorias da física, contudo nos aprofundando ainda mais na "abstração" do que seria o universo, uma corrente filosófica havaiana conhecida como Ho´oponopono possui uma visão bem mais radical sobre o que seria o mundo físico.
De acordo com o Ho´oponopono o universo está dentro de cada um de nós! A corrente filosófica resume sua teoria em seis postulados:
1. O universo físico é uma realização dos seus pensamentos.
2. Se seus pensamentos são cancerosos, eles criam uma realidade física cancerosa.
3. Se seus pensamentos são perfeitos, eles criam uma realidade física transbordando AMOR.
4. Você é 100% responsável por criar seu universo físico como ele é.
5. Você é 100% responsável por corrigir os pensamentos cancerosos que criam uma realidade doente.
6. Não existe lá fora. Tudo existe como pensamentos em sua mente.
O Dr. Joe Vitale, um dos divulgadores dessa visão, conta a história do terapeuta havaiano Ihaleakala Hew Len, que curou um pavilhão inteiro de pacientes criminais insanos sem sequer ver nenhum deles.
O psicólogo estudava a ficha do preso e, em seguida, olhava para dentro de si mesmo a fim de ver como ele havia criado a enfermidade dessa pessoa.
À medida que ele melhorava, o paciente também melhorava. Ao ser perguntado pelo Dr Vitale o que fez a si mesmo para ocasionar tal mudança nessas pessoas, Ihaleakala disse “Eu simplesmente estava curando aquela parte em mim que os havia criado”.
Ou seja, o que nós experimentamos no universo de bom ou ruim, experimentamos porque foi exatamente isso que criamos e para mudar o universo a nossa volta, incluindo nisso, as pessoas, temos que mudá-los dentro de nós!
Muito radical para você?
Pois a ciência caminha nessa direção.