sábado, 26 de setembro de 2015

O Tempo

Parece que o tempo se tornou um grande vilão, um malfeitor ao bem estar de cada um.

As pessoas não têm tempo, tentam fazer mil coisas, dizem-se cansados com a correria do dia-a-dia.. e reclamam da falta de tempo. 

Estranho isso… querem mais tempo para ficar mais cansados?

A sabedoria nos lembra que há tempo para tudo: para o plantar e para o colher.

Mas quem estaria disposto a esperar?

Ninguém parece lembrar que todos nós dispomos da mesma quantidade tempo… o agora!

No mundo dos negócios é provado que as pessoas que se destacam são as que não se preocupam com a multiplicidade das rotinas, mas com as coisas importantes e prioritárias.

Temos uma capacidade incrível de criar rotinas escravizantes, desenergizantes e, muitas vezes, desnecessárias com as opções que temos disponíveis em nossas vidas.

Mas parece viciante criar rotinas e reclamar tanto delas quanto do tempo ou o cansaço.

E assim, nos tornamos escravos do nosso tempo.
É interessante notar que não assumimos nosso tempo e culpamos aos outros ou a alguma coisa pela falta de tempo, esquecendo que temos opções e, muitas vezes, preferimos não exercê-las. E assim, nem podemos ser responsabilizados, não é mesmo?

Algumas pessoas perdem muito tempo tentando planejar seguramente o futuro, como se o futuro pudesse trazer alguma certeza.

E pensando no futuro e nessa equação da segurança que não fecha, deixa-se de viver cada momento.

Outras pessoas prendem-se ao passado e não aceitam o novo, ficando paradas no tempo que já foi.

Diz-se no oriente sobre o Mestre Tempo, como sendo o Mestre de todos os Mestres, já que ele resolve todos os problemas que os outros Mestres não podem resolver. Mas os orientais nos alertam: O Mestre Tempo tem suas próprias regras.

Por quê será que não aprendemos a usar nosso tempo (e o dos que nos cercam) em nosso próprio benefício (e, talvez assim, no deles também)?

Por quê será que o usamos para nos transformar em vítimas do tempo ou, ainda, para alimentar nosso orgulho ao parecermos muito ocupados?

É triste reparar que a enorme maioria de nós, de tão enfronhados que estão em si mesmas, não percebem o tempo presente e histórico que a humanidade passa.

A maioria das pessoas não reconhecem as oportunidades que o tempo nos dá no agora.

Que tal chamarmos o tempo não mais de tempo, mas de "Agora" ou, talvez, de "Oportunidade"?

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Sensibilidade de Frequência Vibratória


Nesse momento de aumento de frequência vibratória de todo o planeta, ao entrarmos no cinturão de fótons de Alcione pelos próximos 2160 anos, uma parcela considerável das pessoas sentem uma inquietação, agitação, se sentem perdidos no tempo, tendem a ficar mais arredios e agressivos gratuitamente, invertem valores morais e sociais com facilidade e, algumas até necessitam de cuidados psicológicos ou psíquicos, tamanho o choque vibratório.

Podemos colaborar com esses nossos irmãos em nossas orações, envolvendo-os na Luz Azul Clara do Amor Universal, tal qual como um céu azul em dia de Sol radiante, irradiando desde si mesmo para sua casa, seus vizinhos, seu bairro, cidade, estado, país até por fim atingir e envolver todo o nosso Planeta Terra e todos os seus reinos: mineral, vegetal, animal e hominal.

Outra parcela mais desperta da população, aqueles que resgataram uma parcela de seus carmas nessa vida e foram presenteados com uma dispensação cármicas, também pode estar percebendo certas mudanças, quer sejam físicas ou psicológicas.

Dirigimo-nos aqui a esse segundo grupo, mais consciente, com o intuito de colaborar no esclarecimento de certos efeitos sutis da mudança vibracional para que não se deixem confundir e possam retomar o controle de si mesmos através de oração, meditação ou do método que for mais afeito.

Alguns efeitos possíveis no corpo físico denso, podem ser dores físicas, especialmente na coluna, ombros e costas, como resultado do esticamento dos cordões de DNA, que se alongam com a frequência mais elevada. Isto passará em relativo curto espaço de tempo.

Porém, os efeitos mais esperados são no nível emocional e psicológico. E poderá ser comum aos irmãos mais sensíveis as seguintes percepções:
  • Uma profunda tristeza interior sem razão aparente.
    Não é fácil se desapegar e se liberar do passado (desta vida e de outras) e isto provoca este sentimento de tristeza. É como a experiência de se mudar de uma casa onde vocês moraram por muitos anos para uma nova. Quanto mais vocês quiserem ir para esta casa nova, mais experimentarão a tristeza de deixar para trás as recordações, a energia e as experiências da casa antiga.
  • Mudanças da percepção do seu trabalho e profissão.
    Sintoma muito comum. Por longas jornadas sua consciência vem sendo treinada para o bem comum universal e não mais sua conveniência. Pode ser que se sinta desconfortável com a materialidade da natureza de seu trabalho de uma froma não antes sentida. Outro aspecto é que, quando estamos mudando, a percepção das coisas ao seu redor também mudam. Talvez seus colegas ou empresa passem a ter outro significado. Não se preocupem em encontrar o trabalho ou a profissão perfeita. Tudo isto passará. Vocês estão em período de transição e deverão passar por muitas mudanças de trabalho antes de encontrar o que realmente tem afinidade.

  • Relações familiares.
    Estamos conectados com a família biológica através do carma passado. Quando termina o ciclo cármico, os vínculos estabelecidos com essas relações se liberam. Pode parecer que a relação com sua família e amigos esteja à deriva. Tudo isto também passará. Passado um tempo, vocês poderão novamente retomar a relação familiar e, essa nova relação, se baseará numa nova energia, sem vínculos cármicos.

  • Mudanças no padrão de sono.
    Pode ocorrer que vocês se sintam muito sonolentos ou despertem muitas noites entre as 2 e as 4 horas da manhã. Há muito trabalho a ser feito em seu interior, o que faz com que a mente necessite de uma folga. Não se preocupem. Se não puderem pegar no sono outra vez, levantem e façam alguma coisa em vez de ficar na cama preocupando-se com assuntos mundanos. Tudo isto também passará.

  • Sonhos intensos.
    Podem incluir sonhos de conteúdo de batalhas, de perseguição, com seres monstruosos ou coisas afins. Vocês estão literalmente liberando velhas energias e crenças de dentro de vocês. E estas energias do passado são representadas como lutas. Tudo isto passará.

  • Desorientação física.
    Algumas pessoas poderão sentir como se não estivessem pisando no chão. Outras sentirão desorientação geográfica, como, por exemplo, tomarem um caminho estranho ao dirigir seu carro para um lugar conhecido.

  • Conversas consigo mesmos.
    Vocês se pegarão mais frequentemente falando com o seu eu interno. Há um novo nível de comunicação assentando-se no seu ser. Vocês estão experimentando a ponta do iceberg com essa sua conversa interna. As conversas se intensificarão e se farão mais fluidas, mais coerentes e mais visionárias.

  • Sentimentos de saudade.
    Ainda que estejam na companhia de outros, podem sentir-se sós e separados dos demais. Poderão sentir o desejo de se afastar dos grupos e da multidão. Como humanos, estão caminhando para o caminho sagrado que cada um tem que trilhar por si próprio. Quanto mais ansiedade esses sentimentos de saudade lhes causam, mais difícil será interagir com os demais nesses momentos. Os sentimentos de saudade também estão associados ao fato de que os seus “guias” anteriores se foram. Eles estiveram com vocês por todas as viagens, em todas as vidas. Mas veio o momento de se afastarem para que vocês pudessem partilhar seu espaço com sua própria Divindade. Tudo isto também passará à medida que a voz interior se encha com o Amor e a energia da própria consciência Crística.
  • Perda da paixão e desapêgo.
    Vocês podem sentir-se totalmente desapaixonados, ou com pouco desejo de fazer as coisas. Também as coisas materiais poderão ganhar um novo significado de desimportância para você. Está bem assim. Isto também faz parte do processo. Vocês tomarão algum tempo para não fazer nada. Não lutem consigo mesmos por isso, porque tudo isto passará. É parecido com o ato de reiniciar o computador. Vocês necessitam parar por um breve período para carregar um software novo e mais sofisticado, que, neste caso, é a nova energia da semente Crística.

  • Uma profunda vontade de voltar para Casa.
    Esta é a condição mais difícil e desafiante de todas. Vocês poderão experimentar um desejo profundo e irresistível de deixar o planeta e retornar a um "lugar". Não é um sentimento suicida, pois não está baseado em raiva, nem em frustração, e vocês não querem nenhum drama, nem para vocês nem para ninguém. Lembrem-se de que a sua casa está dentro de você mesmo. Isso é fruto da liberação cármica ocorrida. Nesse caso é bom lembrar que você pode e deve ajudar aos demais a fazer a transição para a nova energia. Eles necessitam de um guia humano, como vocês, que caminharam da velha energia para a nova. A senda pela qual vocês estão caminhando os provê de experiências que os capacitaram a chegar à maestria do Novo Humano Divino. E apesar de às vezes a sua viagem parecer escura e solitária, lembrem-se de que jamais estão sozinhos e que serão ajudados se pedirem.
Por fim, mas não menos importante, é bom lembrar que a Lei da Evolução não se dá por saltos, repentinamente. É sempre um processo e que faz parte desse processo a transitoriedade.

Conectem-se com a natureza, com boas músicas, bons pensamentos, com as artes e viva amorosa e pacificamente, mesmo que todos a sua volta pareçam perturbados.



A sua paz e harmonia pode influenciar a todos a sua volta.

Nosso Momento de Cura


Desde a segunda metade do Século passado, a ciência evoluiu em progressão geométrica.

A divulgação das informações, hoje em tempo real, por novos meios e ferramentas, democratizou o conhecimento científico e a quantidade gerou mais qualidade.

Mas a ciência, dependente que é da metodologia do trabalho científico e, portanto, das ferramentas de observação da matéria, esgotou todas as pesquisas da matéria e se encontra, no agora, perdida na anti-matéria, onde suas leis e fórmulas perdem o sentido lógico de até então.

Nesse período também as religiões, filosofias, tradições esotéricas e milhares de novas linhas de pensamentos, cultos e rituais, a sociologia e a psicologia, também foram universalizados pela informação.

Somos bombardeados de informação do mundo todo e de toda a sorte todos os dias.

Podemos observar uma inquietude na humanidade, questionando o que criamos até então: o consumismo e suas consequências nos recursos naturais, destruindo o planeta, que nos leva a pensar nos sistemas econômicos do mundo todo e, por consequência, nos sistemas políticos existentes. Nada do que criamos até então nos parece mais justo.

Existe uma sensação de que fomos induzidos a um sistema de crenças falso que a cada dia perde mais e mais o seu sentido anterior. Não é mais satisfatório, mas ao mesmo tempo também parece não haver alternativas ao que se nos apresenta.

Estamos “contra" tudo mas não sabemos do que somos a “favor” mais, talvez até porque esse “a favor” ainda nem exista.

E é assim que iniciamos a Era de Aquários, que nos promete ser uma Era da Luz ou Dourada, como chamam alguns, onde a elevação da consciência coletiva aproximará cada vez mais a ciência das tradições religiosas, filosóficas e esotéricas, numa velocidade estonteante.

A entrada do Sistema Solar e, portanto, do nosso Planeta Terra, no cinturão de fótons (partículas do átomo de luz) de Alcione, que ora ocorre, auxilia na elevação da frequência vibratória de todo o Planeta e todos seus habitantes de todos os reinos, pelos próximos 2160 anos.

Os observadores mais atentos ao quadro global, os que tem uma consciência um pouco mais expandida, devem estar enxergando as oportunidades evolutivas que nos vem sendo dadas.

É um momento de cura.

Cura física, mental e emocional.

Várias novas metodologias, criadas pela necessidade humana de separação e especialização sob a aparência de diversos nomes diferentes, falam das mesmas coisas, senão vejamos: a cura prânica, o theta healing, a apometria, o mentalismo, a inteligência espiritual, terapia de vidas passadas, auto-ajuda, o Curso em Milagres, o Livro de Urântia, a teosofia, as linhas da yoga, a física quântica e tantas outras linhas que nem saberia mencionar.

Algumas, escolas inovadoras, outras nem tanto, parecem-me mais uma maquiagem do já existente, para efeito de marketing.

Mas o que importa é que temos sim hoje como curar o mundo a partir de nós mesmos.

É um momento bem-vindo de transformação e essa mudança tem que haver dentro de cada um de nós para afetar o todo.

Curar nada mais é que retornar, pelo realinhamento, nossos corpos físico, mental e emocional com a perfeição do espírito.

A humanidade inexoravelmente vai evoluir e precisamos não resistir e caminhar no sentido evolutivo, para tornar nossa senda mais leve.

E o caminho é o caminho do coração, do amor.

Não adianta resistir.

Deus é Amor!

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Sobre Política e Economia

Não gosto de publicar nesta página artigos ou considerações políticas e/ou econômicas.
Prefiro canalizar aqui considerações mais filosóficas e espiritualizadas. 
Mas, é claro, que tudo está interligado e considero tanto a política quanto a economia, reflexos de nossos inconsciente coletivo, ou a soma de todos os nossos pensamentos.
E é com base nesses preceitos anteriores que pretendo me exprimir.
Vivemos uma época de grandes mudanças e cada vez mais rápidas.
Os modelos econômicos e políticos não são mais representativos, adequados ou mesmo aceitáveis, em termos de subsistência, sustentabilidade ou mesmo de representatividade.Falando de Brasil, muito embora isso poderia ser colocado para toda humanidade e todos os países com mínimas adequações apenas situacionais, é preciso despertar para o caótico momento presente.
O modelo de democracia é falido, uma vez que se vota em 2 ou 3 candidatos representativos (os demais são figurantes), a um custo publicitário absurdo, para depois de eleito, o vencedor ter que negociar cargos,ministérios, vantagens pessoais com todo o Congresso Nacional, para poder fazer alguma coisa e ser legitimado por eles.
O candidato eleito tem ainda que "pagar' de volta tudo o que recebeu nas campanhas das grandes corporações.
Claro que nenhum mega-empresário está investindo caridosamente e a troco de nada.
Obviamente somente isso leva por terra a democracia.
Não se trata de um partido ou de outro, de um candidato ou de outro. 
Trata-se da falência democrática pelo modelo de"governança participativa".
Os políticos estão confusos e, nesse sentido, refletem uma sociedade também confusa em suas demandas.
Falando em economia, também o modelo capitalista de consumismo, desperdício, concentração de riquezas está falido.
Somos empurrados a consumir desmedidamente e inconsequentemente.
Estamos destruindo o planeta para enriquecer alguns pouco cidadãos de ganância desmedida. Basta dizer que apenas 85 pessoas no mundo detém o equivalente aos 50% de habitantes mais pobres - sim, 3,5 bilhões de pessoas! (Dados da ONU).
Em economia o bolo tem um tamanho só: se alguém ficar com uma fatia maior, todos os demais comerão  menos. E isso vem ocorrendo cada dia mais. Porque são as grandes corporações e complexos financeiros que garantem o poder político.
Dito isso, não temos como ser representados nem por partidos e nem por pessoas, quaisquer que sejam elas.
Essa polarização que existe hoje é apenas, ao meu ver,uma revolta que nada constrói. Antes pretende destruir.
Mas o momento deveria ser de construção, de repensar modelos. Afinal, se refletirem bem, nenhum sistema econômico ou político mais se sustenta no mundo inteiro.
As coisas para ficarem boas, tem que antes ficar muitoruins. Infelizmente esse é o jeitão humano de ser.
Quer me parecer que é isso que está acontecendo.
E nosso papel, como um todo, é criar uma nova consciência coletiva, mais sustentável, maishumanizada, mais includente que os modelos atuais.
É simples assim: o fato de sermos contra alguma coisa, não tem significância nenhuma em termos de construção, criação.


A HUMANIDADE ESTÁ DANDO UM SALTO QUÂNTICO.

Exercício de Identificação

Eu tenho um corpo, mas não sou esse corpo...

Eu tenho um comportamento, mas não sou esse comportamento...

Eu tenho emoções inferiores, mas não sou essas emoções...

Eu tenho uma mente, mas não sou essa mente...

Eu Sou um centro de pura autoconsciência.

Sou um centro de Vontade e Poder pessoais, capaz de ser a causa e o criador de cada aspecto de minha vida.

Eu Sou capaz de, Uno com o Pai, dirigir, escolher e criar todos os pensamentos, emoções, comportamento, saúde de meu corpo e tudo o que atraio para a minha vida.

É isso o que Eu Sou!

Reflexões


Quem se acostuma a dizer o que sente,
Usualmente se encontra em problema...
E fica sem saber o que pensar.
Quando fala, parece que mente...
Quando se cala, parece se distanciar...

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Sexualidade - Visões do Ego e do Espírito


Um dos assuntos mais embaraçosos para os que estão na senda é o da sexualidade.

Nesse mundo de dualidades, a visão do ego e o espírito são muito diferentes.

O ego usa a sexualidade a serviço do eu inferior; o espírito a utiliza ao Eu Superior.

O ego busca na sexualidade uma satisfação egoística e ilusória; o espírito interessado em amar e demonstrar seu amor.

O ego vê ao outro como um corpo, um objeto para sua auto-satisfação; o espírito reconhece no parceiro uma divindade dentro de um corpo.

O ego é controlado pelo desejo, pelos sentidos, pensamentos, emoções inferiores e energia sexual; o espírito é senhor desses aspectos.

O ego na busca insana da luxúria utiliza o segundo chacra; o espírito reconhece todos os sete chacras.

O ego manifesta a sexualidade como um instinto animal, reminiscência que mora no duplo etérico, reportando-se ao passado; o espírito encontra na sexualidade uma volta divina ao Todo, ao Uno, tendo, portanto, uma perspectiva futura no presente do amor.

O ego nunca se satisfaz; o espírito se regozija.

Sexo é limite; o amor, infinito.

A sexualidade egóica desenergiza; a espiritual é altamente energizante e equilibrante.

O ego pode considerar a sexualidade como a coisa mais importante da vida e fica mal-humorado, aborrecido ou irritadiço se não consegue aquilo que quer; o espírito, tendo preferências mas não apêgos, permanece em serenidade e felicidade como um estado mental, que nada tem a ver com a sexualidade.

O ego usa a sexualidade com o objetivo de alcançar um orgasmo; o espírito para alcançar uma intimidade e partilhar o amor.

O ego se interessa por sentir orgasmo o mais rápido possível; o espírito se interessa por partilhar o amor tanto quanto for possível.

O ego leva as pessoas a ter romances ilusórios por falta de controle; o espírito busca no amor a união.

Por tudo isso, quebrando tabus e crenças, pode-se concluir que a sexualidade, como tudo o mais, é uma escolha.

Não há julgamentos dos reinos espirituais se já fizemos escolhas erradas em determinado momento, mas é importante despertar as tremendas realizações, criatividade e crescimento espiritual que podem ser alcançadas pela realização do amor entre um casal.

Quando entendermos a troca energética entre os dois pólos - masculino e feminino - e o equilíbrio resultante do amor, seremos mais seletivos quanto aos parceiros e sobre como nós mesmos atuamos.

É importante notar que o estado de consciência cultivado durante o ato é a energia que Você está passando.

Entenda que o ato físico é apenas um ato físico, desimportante em si mesmo. 

O importante mesmo são suas motivações mentais, emocionais e espirituais para se viver a sexualidade.

A sexualidade é amor, quando gera o compartilhamento de duas almas.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Auto-estima?


Vejo tantos posts do Face falando de auto-estima, em situações tão duvidosas, que me fez pensar sobre a sutil diferença entre auto-estima e amor próprio.

Minha percepção quando leio estes posts, é que a pessoa coloca a palavra auto-estima excluindo alguém ou alguma situação de seu pensamento…

Tipo se preservando mesmo, sem o entendimento de que a situação foi colocada a ela para aprendizado.

E isso fica parecendo mais orgulho ferido que auto-estima.

Ao meu ver pode ser tudo, menos amor próprio, porque amor é includente, jamais excludente.
No amor existe compreensão, não fuga, exclusão...

Sinto como um engano provocado pelo ego o uso deturpado da palavra auto-estima, talvez provocado por tantas linhas de auto-ajuda, mentalismo, couchings ditos espirituais, algumas filosofias e até mesmo da psicologia, que induzem as pessoas a falarem em auto-estima sem, no entanto, irem mais fundo no significado verdadeiro.

O amor próprio, entendo eu, tem a ver com o “EU SOU"...

Onde "Eu" é a primeira manifestação do Espírito no animal homem, que o torna diferente dos outros animais. 

É a expressão da individualidade que os outros animais não tem.

O chamado Reino Animal tem consciência do grupo, da espécie, enquanto o Reino Humano tem consciência de si mesmo.

Já o verbo "ser" da expressão "Eu Sou", tem a ver com “AQUILO QUE É”, e tudo aquilo que é, É DEUS.

Dessa forma, “EU SOU”, passa a ser o reconhecimento, expressado pelo amor próprio, como o ESPÍRITO (“Eu Verdadeiro” ou “Eu Superior”) reconhecendo “A DIVINDADE QUE HABITA EM MIM”.

“VÓS SOIS DEUSES E NÃO O SABEIS”...

terça-feira, 1 de setembro de 2015

O Ego

Freud define o Ego como uma instância psíquica relacionada ao princípio de realidade, no sentido de como se enxerga e se relaciona com o mundo ao seu redor. Para Ele existem ainda duas outras instâncias: o Id, que se identifica com o corpo e os seus prazeres, e o superego, que exerce a função de censor do ego. 
Dessa forma, o ego, que é a parte mais perceptível de cada um de nós, age condicionado por nossos desejos, conscientes ou inconscientes, e ao mesmo tempo é moldado por nossa autocensura e pelos nossos juízos de valor, representados pelo superego. 
As pessoas com ego mais frágil são, geralmente, mais impulsivas, uma vez que cedem aos impulsos do id. Quem tem o ego mais rígido, por sua vez, está mais submetido às leis do superego e costuma ser lógico e controlador.
Uma criança nasce sem qualquer conhecimento, sem qualquer consciência de seu próprio eu. A primeira coisa da qual ela se torna consciente é o outro. Isso é natural, porque os olhos se abrem para fora, as mãos tocam os outros, os ouvidos escutam os outros, a língua saboreia a comida e o nariz cheira o exterior. Todos esses sentidos abrem-se para fora. O nascimento é isso. Ela abre seus olhos, vê aos outros. Ela primeiro se torna consciente da mãe. Então, pouco a pouco, ela se torna consciente de seu próprio corpo. Este também é o outro, também pertence ao mundo. Ela está com fome e passa a sentir o corpo; quando sua necessidade é satisfeita, ela esquece o corpo.
Primeiro ela se torna consciente do você, do tu, do outro, e então, pouco a pouco, contrastando com você, tu, ela se torna consciente de si mesma. Essa consciência é uma consciência refletida. Ela não está consciente de quem ela é. Ela está simplesmente consciente da mãe e do que esta pensa a seu respeito. Se a mãe sorri, se ela aprecia a criança, se diz: ‘Você é bonita’, se ela a abraça e a beija, a criança sente-se bem a respeito de si mesma. Agora um ego está nascendo. Através da apreciação, do amor, do cuidado, ela sente que é boa, ela sente que tem valor, ela sente que tem importância. Um centro está nascendo. Mas esse centro é um centro refletido. Ela não é o ser verdadeiro. A criança não sabe quem ela é; ela simplesmente sabe o que os outros pensam a seu respeito.
E esse é o ego: o reflexo, aquilo que os outros pensam. Se ninguém pensa que ela tem alguma utilidade, se ninguém a aprecia, se ninguém lhe sorri, então, também, um ego nasce – um ego doente, triste, rejeitado, como uma ferida; sentindo-se inferior, sem valor. Isso também é o ego. Isso também é um reflexo.
Se uma criança vive totalmente sozinha, ela nunca chegará a desenvolver um ego. Mas isso não vai ajudar. Ela permanecerá como um animal. Isso não significa que ela virá a conhecer o seu verdadeiro eu, não. O verdadeiro pode ser conhecido somente através do falso, portanto, o ego é uma necessidade. Temos que passar por ele. Ela é uma disciplina. O verdadeiro pode ser conhecido somente através da ilusão. Você não pode conhecer a verdade diretamente.
O ego tem uma certa qualidade – ele está morto. É de plástico. E é muito fácil obtê-lo, porque os outros o dão a você. Você não o precisa procurar; a busca não é necessária para ele. Por isso, a menos que você se torne um buscador à procura do desconhecido, você ainda não terá se tornado um indivíduo. Você é simplesmente uma parte da multidão. Você é apenas uma turba. Quando você não tem um centro autêntico, como você pode ser um indivíduo? O ego não é individual. O ego é um fenômeno social – ele é a sociedade, não é você. Mas ele lhe dá um papel na sociedade, uma posição na sociedade. E se você ficar satisfeito com ele, você perderá toda a oportunidade de encontrar o eu.
E por isso você é tão infeliz.
Sempre que você estiver sofrendo, tente simplesmente observar e analisar, e você descobrirá que, em algum lugar, o ego é a causa do sofrimento. E o ego continua encontrando motivos para sofrer.
O ego é uma necessidade; é uma necessidade social, é um subproduto social. A sociedade significa tudo o que está ao seu redor, não você, mas tudo aquilo que o rodeia. Tudo, menos você, é a sociedade. E todos refletem. Você irá para a escola e o professor refletirá quem você é. Você fará amizade com outras crianças e elas refletirão quem você é. Pouco a pouco, todos estão adicionando algo ao seu ego, e todos estão tentando modificá-lo, de tal forma que você não se torne um problema para a sociedade.
Eles não estão interessados em você. Eles estão interessados na sociedade. A sociedade está interessada nela mesma, e é assim que deveria ser. Ela não está interessada no fato de que você deveria se tornar um conhecedor de si mesmo. Interessa-lhe que você se torne uma peça eficiente no mecanismo da sociedade. Você deveria ajustar-se ao padrão. Assim, estão tentando dar-lhe um ego que se ajuste à sociedade. Ensinam-lhe a moralidade. Moralidade significa dar-lhe um ego que se ajustará à sociedade. Se você for imoral, você será sempre um desajustado em um lugar ou outro.
É por isso que colocamos os criminosos nas prisões – não que eles tenham feito alguma coisa errada, não que ao colocá-los nas prisões iremos melhorá-los, não. Eles simplesmente não se ajustam. Eles criam problemas. Eles têm certos tipos de egos que a sociedade não aprova. Se a sociedade aprova, tudo está bem.
Um homem mata alguém – ele é um assassino. E o mesmo homem, durante a guerra, mata milhares – e torna-se um grande herói. A sociedade não está preocupada com o homicídio, mas o homicídio deveria ser praticado para a sociedade – então tudo está bem. A sociedade não se preocupa com moralidade.
Moralidade significa simplesmente que você deve se ajustar à sociedade.
O ego entra em conflito com outros continuamente porque cada ego está extremamente inseguro de si mesmo. Tem que estar – ele é uma coisa falsa. Quando você nada tem nas mãos, mas acredita ter algo, então haverá um problema. Se alguém disser: ‘Não há nada’, imediatamente começa a briga porque você também sente que não há nada. O outro o torna consciente desse fato. O ego é falso, ele não é nada. E você também sabe isso.
Como você pode deixar de saber isso? É impossível! Um ser consciente – como pode ele deixar de saber que o ego é simplesmente falso? E então os outros dizem que não existe nada – e sempre que os outros dizem que não existe nada, eles batem numa ferida, eles dizem uma verdade – e nada fere tanto quanto a verdade. Você tem que se defender, porque se você não se defende, se não se torna defensivo, onde estará você? Você estará perdido. A identidade estará rompida.
Assim, você tem que se defender e lutar – este é o conflito. Um homem que alcança o eu nunca se encontra em conflito algum. Outros podem vir e entrar em choque com ele, mas ele nunca está em conflito com ninguém.
Aconteceu de um mestre Zen estar passando por uma rua. Um homem veio correndo e o golpeou duramente. O mestre caiu. Logo se levantou e voltou a caminhar na mesma direção na qual estava indo antes, sem nem ao menos olhar para trás. Um discípulo estava com o mestre. Ele ficou simplesmente chocado.  Ele disse:

Quem é esse homem? O que significa isso? 

Se a gente vive desta maneira, qualquer um pode vir e nos matar. E você nem ao menos olhou para aquela pessoa, quem é ela, e por que ela fez isso?

O mestre disse: Isso é problema dela, não meu.


Você pode entrar em choque com um iluminado, mas esse é seu problema, não dele. E se você fica ferido nesse choque, isso também é problema seu. Ele não o pode ferir. É como bater contra uma parede – você ficará machucado, mas a parede não o machucou.

O ego sempre está procurando por algum problema. Por quê?
Porque se ninguém lhe dá atenção o ego sente fome. Ele vive de atenção.
Assim, mesmo se alguém estiver brigando e com raiva de você, mesmo isso é bom, pois pelo menos você está recebendo atenção. Se alguém o ama, isso está bem. Se alguém não o está amando, então até mesmo a raiva servirá. Pelo menos a atenção chega até você. Mas se ninguém estiver lhe dando qualquer atenção, se ninguém pensa que você é alguém importante, digno de nota, então como você vai alimentar o seu ego?

O EGO NÃO É O QUE VOCÊ É, MAS O QUE DIZEM QUE VOCÊ É.