sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Sobre Política e Economia

Não gosto de publicar nesta página artigos ou considerações políticas e/ou econômicas.
Prefiro canalizar aqui considerações mais filosóficas e espiritualizadas. 
Mas, é claro, que tudo está interligado e considero tanto a política quanto a economia, reflexos de nossos inconsciente coletivo, ou a soma de todos os nossos pensamentos.
E é com base nesses preceitos anteriores que pretendo me exprimir.
Vivemos uma época de grandes mudanças e cada vez mais rápidas.
Os modelos econômicos e políticos não são mais representativos, adequados ou mesmo aceitáveis, em termos de subsistência, sustentabilidade ou mesmo de representatividade.Falando de Brasil, muito embora isso poderia ser colocado para toda humanidade e todos os países com mínimas adequações apenas situacionais, é preciso despertar para o caótico momento presente.
O modelo de democracia é falido, uma vez que se vota em 2 ou 3 candidatos representativos (os demais são figurantes), a um custo publicitário absurdo, para depois de eleito, o vencedor ter que negociar cargos,ministérios, vantagens pessoais com todo o Congresso Nacional, para poder fazer alguma coisa e ser legitimado por eles.
O candidato eleito tem ainda que "pagar' de volta tudo o que recebeu nas campanhas das grandes corporações.
Claro que nenhum mega-empresário está investindo caridosamente e a troco de nada.
Obviamente somente isso leva por terra a democracia.
Não se trata de um partido ou de outro, de um candidato ou de outro. 
Trata-se da falência democrática pelo modelo de"governança participativa".
Os políticos estão confusos e, nesse sentido, refletem uma sociedade também confusa em suas demandas.
Falando em economia, também o modelo capitalista de consumismo, desperdício, concentração de riquezas está falido.
Somos empurrados a consumir desmedidamente e inconsequentemente.
Estamos destruindo o planeta para enriquecer alguns pouco cidadãos de ganância desmedida. Basta dizer que apenas 85 pessoas no mundo detém o equivalente aos 50% de habitantes mais pobres - sim, 3,5 bilhões de pessoas! (Dados da ONU).
Em economia o bolo tem um tamanho só: se alguém ficar com uma fatia maior, todos os demais comerão  menos. E isso vem ocorrendo cada dia mais. Porque são as grandes corporações e complexos financeiros que garantem o poder político.
Dito isso, não temos como ser representados nem por partidos e nem por pessoas, quaisquer que sejam elas.
Essa polarização que existe hoje é apenas, ao meu ver,uma revolta que nada constrói. Antes pretende destruir.
Mas o momento deveria ser de construção, de repensar modelos. Afinal, se refletirem bem, nenhum sistema econômico ou político mais se sustenta no mundo inteiro.
As coisas para ficarem boas, tem que antes ficar muitoruins. Infelizmente esse é o jeitão humano de ser.
Quer me parecer que é isso que está acontecendo.
E nosso papel, como um todo, é criar uma nova consciência coletiva, mais sustentável, maishumanizada, mais includente que os modelos atuais.
É simples assim: o fato de sermos contra alguma coisa, não tem significância nenhuma em termos de construção, criação.


A HUMANIDADE ESTÁ DANDO UM SALTO QUÂNTICO.

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