Parece que o tempo se tornou um grande vilão, um malfeitor ao bem estar de cada um.
As pessoas não têm tempo, tentam fazer mil coisas, dizem-se cansados com a correria do dia-a-dia.. e reclamam da falta de tempo.
Estranho isso… querem mais tempo para ficar mais cansados?
A sabedoria nos lembra que há tempo para tudo: para o plantar e para o colher.
A sabedoria nos lembra que há tempo para tudo: para o plantar e para o colher.
Mas quem estaria disposto a esperar?
Ninguém parece lembrar que todos nós dispomos da mesma quantidade tempo… o agora!
No mundo dos negócios é provado que as pessoas que se destacam são as que não se preocupam com a multiplicidade das rotinas, mas com as coisas importantes e prioritárias.
Temos uma capacidade incrível de criar rotinas escravizantes, desenergizantes e, muitas vezes, desnecessárias com as opções que temos disponíveis em nossas vidas.
Mas parece viciante criar rotinas e reclamar tanto delas quanto do tempo ou o cansaço.
E assim, nos tornamos escravos do nosso tempo.
É interessante notar que não assumimos nosso tempo e culpamos aos outros ou a alguma coisa pela falta de tempo, esquecendo que temos opções e, muitas vezes, preferimos não exercê-las. E assim, nem podemos ser responsabilizados, não é mesmo?
Algumas pessoas perdem muito tempo tentando planejar seguramente o futuro, como se o futuro pudesse trazer alguma certeza.
E pensando no futuro e nessa equação da segurança que não fecha, deixa-se de viver cada momento.
Outras pessoas prendem-se ao passado e não aceitam o novo, ficando paradas no tempo que já foi.
Diz-se no oriente sobre o Mestre Tempo, como sendo o Mestre de todos os Mestres, já que ele resolve todos os problemas que os outros Mestres não podem resolver. Mas os orientais nos alertam: O Mestre Tempo tem suas próprias regras.
Por quê será que não aprendemos a usar nosso tempo (e o dos que nos cercam) em nosso próprio benefício (e, talvez assim, no deles também)?
Por quê será que o usamos para nos transformar em vítimas do tempo ou, ainda, para alimentar nosso orgulho ao parecermos muito ocupados?
É triste reparar que a enorme maioria de nós, de tão enfronhados que estão em si mesmas, não percebem o tempo presente e histórico que a humanidade passa.
A maioria das pessoas não reconhecem as oportunidades que o tempo nos dá no agora.
Que tal chamarmos o tempo não mais de tempo, mas de "Agora" ou, talvez, de "Oportunidade"?
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