quinta-feira, 10 de outubro de 2019

As Emoções

Somos Criações Divinas de Amor.
Mas para nos experimentar, vivenciar, saber e conhecer o Amor Divino, precisamos nos experimentar como "não sendo amor". E assim nos manifestamos pelo seu contrário: o Medo.
Portanto, neste plano polarizado há duas manifestações raízes, por assim dizer: Amor e, seu contrário, o Medo. Ou, se assim preferirem, o Divino e o ego.
De uma destas duas manifestações raízes, outras três manifestações naturais ocorrem, como consequência e com base nelas: Aflição, Ira e Inveja.
Todos os pensamentos são dominados pelo Amor ou o medo. Essa a grande polaridade, a dualidade para onde tudo se converte: os pensamentos, ideias, conceitos, compreensões, decisões, escolhas e ações.
Mas ao final, só há uma Verdade Divina: o Amor, para onde tudo retorna com a experiência adquirida ao longo da vida.
Na verdade, o Amor é tudo o que há. Inclusive o medo é fruto do Amor e quando é utilizado de forma adequada ao divino, expressa Amor. Tipo assim: quando vemos alguém em perigo e tentamos socorrer, expressamos amor em forma de temor pela vida alheia. Uma coisa conduz à outra.
O problema surge quando há distorções em alguma das cinco emoções naturais, quando se tornam grotescas e não são reconhecíveis como obra da amorosidade. Por exemplo:
A Tristeza é uma emoção natural. É a experiência da perda...
A criança que tem permissão para se ficar triste quando se sentir triste, se sente mais confortável em relação à tristeza quando adulto e passam por este período com rapidez. Já as crianças que são proibidas de chorar, por exemplo, sentem dificuldade em chorar quando adultos e reprimem sua Aflição.
A Aflição reprimida se converte em depressão crônica, uma emoção nada natural. Pessoas matam e morrem por depressão crônica, iniciam conflitos e guerras em função disto.
A Ira é uma emoção natural. Deveria ser nossa forma de dizer... Não, obrigado. Mas não tem que ser abusiva e nem machucar os outros.
Quando se permite à criança sentir Ira, mostram atitudes saudáveis quando adultos e atravessam por estados de Ira rapidamente.
Mas quando a criança é reprimida em sua Ira, serão adultos que terão dificuldades em controlar adequadamente. A Ira que se reprime se converte em cólera, uma emoção nada natural, que se converte em conflitos e guerras.
A inveja é uma emoção natural. É a emoção que faz com que a criança deseje aprender a andar de bicicleta, por exemplo. Que faz com que se tente de novo, se esforce mais, continue lutando para se atingir um objetivo.
Quando a criança é permitida a sentir essa "inveja boa", aprende a se esforçar e a conseguir seus objetivos... fica mais segura de si.
Mas, se ela for reprimida, a inveja contínua se transforma em ciúmes, que é uma emoção muito pouco natural. Pessoas matam e morrem de ciúmes.
O Medo é uma emoção natural. Todos nascemos com o medo básico: o de morrer. Quando bebês isso se manifesta com o medo de cair e o medo de barulhos fortes. Todos os outros temores são formas aprendidas, ensinadas pelos pais ou pelo meio. O propósito do medo é desenvolver um pouco de preocupação, uma precaução para com o corpo. É fruto do amor, primeiro lampejo do Amor pelo Eu... o Amor Próprio.
A criança que foi ensinada que o Medo não é correto, que não é adequado expressá-lo e que nem deveriam sentí-lo, quando adultos, reprimindo continuamente, transformarão o Medo em pânico... e iniciam conflitos e guerras.
O Amor é uma expressão natural da emoção.
Quando uma criança é permitida a expressá-lo, de forma natural, sem limitação ou condição, sem inibição ou vergonha, ela não requer mais nada, porque a alegria do amor expresso e recebido é mais que suficiente.
Entretanto o Amor reprimido, condicionado, limitado, regido por regras, regulamentos, rituais e restrições, controlado, manipulado converte-se, quando adulto, em atitude possessiva, egoísta. É o amor que pede, mas não dá.
As pessoas matam e morrem por atitudes possessivas, iniciam guerras e conflitos.

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