quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Consciência e Vida

Consciência é Vida e Vida é Consciência...

Onde há Consciência, há Vida e onde há Vida, há Consciência.

O propósito da Vida na Terra é o desenvolvimento das Consciências individuais e coletivas, em todos os reinos da natureza.

Não é descobrir um meio de experimentar alegria e felicidade permanentes, ainda que isso possa ser o desejo de alguns, porque isso só dificultaria o progresso do espírito em direção a vibração mais sutis. Quando, depois de muitos altos e baixos, confortos e desconfortos, alegrias e tristezas, enfim, muita polarização, a mente despertará para a Verdade de seu Ser e compreenderá que pode recorrer à Consciência Divina a fim de obter discernimento, crescimento, alimento espiritual e compartilhar com os próximos este estado de Ser.

A ciência ainda nos apresenta o universo como “matéria” que possui consciência, mas a verdade é que o universo é Consciência que adquiriu a aparência de “matéria” ao vibrar em baixa frequência. É como a hélice de um avião, ou a pá de um ventilador: quando parada aparenta ser algo sólido porque vibra em baixíssima frequência, mas quando ligados, em alta rotação e, portanto, frequência, podemos enxergar do outro lado e não aparenta mais ser matéria sólida.

Essa é a verdadeira realidade da existência, nada mais.

Toda a sua existência é uma questão de frequências vibratórias. Quanto mais elevadas são as percepções espirituais e a aderência ao pensamento espiritual, maiores são as frequências vibratórias pessoais. E, no corpo físico, isto se manifesta como saúde, na emoção como empatia e na mente como discernimento.

Em geral, a comunidade científica nos passa a impressão que vivemos inteiramente na dimensão humana, que o raciocínio humano é o ponto mais alto de referência inteligente, tendo evoluído como resposta às mudanças ambientais e às condições climáticas... Segundo a ciência, nossas emoções são totalmente reais e válidas, o que se pensa e se sente é indiscutível e isso constitui a única “realidade” da existência. Normalidade é definida segundo a média dos pensamentos, ações e respostas ao meio. Isso é percebido como a “realidade” humana.

Já as crenças religiosas nos apresentam um “deus” cuja “vontade” pode trazer vida e cura ou morte e destruição.

Com tais crenças científicas e religiosas, a única certeza é a incerteza.

É preferível o agnosticismo saudável, que é um tipo de atitude mental que aceita que desconhece a natureza de Deus ou a existência de algum deus, mas que está aberta à convicção trazida pela iluminação, do que as crenças fanáticas de meias verdades ou inverdades.

Repare... todas as Leis Divinas são permanentes, universais e desconsideram qualquer desejo ou preferência pessoal... o fluxo de Vida (e, portanto, de Consciência) nunca acaba, apenas se transforma... o Universo está em expansão e acelerando.

Tudo e cada elemento tem consciência. Por exemplo, o mesmo elemento de ferro que corre em nossas veias, está presente nos minérios, bem como nas plantas. Mas atuam de forma diferente em cada ser, porque tem consciência diferenciada em cada tipo de manifestação da vida.

A nós foi dado o livre arbítrio para nos experimentarmos como melhor quisermos e, assim fazendo, acrescentarmos à Grande Consciência Universal nossas vivências, sem culpas e sem medos.

Rumi, poeta, jurista e teólogo sufi do século XIII, dizia que "pensamos ser uma gota d´água no oceano, mas somo todo o oceano em uma gota d´água". E isto, faz toda diferença. Ao sermos um grão de areia no deserto, estamos juntos mas separados de todos os demais. Mas, ao sermos todo o deserto em um grão de areia, estamos juntos e fazemos parte de todo o deserto, inseparavelmente.

Acredita-se haver um "Deus Julgador", que, mesmo sendo Onipotente, Onisciente e Onipresente, nos presenteia com o livre arbítrio apenas pelo prazer de nos julgar, como nós fazemos uns com os outros. Que tipo de divindade seria esta? Além do quê, antes, ao nos criar, poderia nem ter nos dado o livre arbítrio, mas nos deu.

E se pensarmos em eternidade e nas próprias leis divinas, nem é necessário tal julgamento, já que no infinito eterno presente, tudo será corrigido a seu tempo... a própria natureza das leis divinas se auto equilibra e reorganiza em qualquer tipo de consciência.

Deus é amor!

E Aquele que ama, não julga, porque antes compreende.

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