sábado, 16 de maio de 2020

Acredite no Amor

Fomos criados por um ato de amor...
E nascemos para aprender a amar e sermos amados...
Nossa felicidade pode depender do sucesso dessa missão.
Amar pode sim dar certo.
Alguns vivem o amor em sua plenitude pelo simples fato de dispor dele em abundância.
Aprenderam a amar, a se entregar ao ser amado e a estabelecer relacionamentos criativos.
Outros sofrem com seu relacionamento amoroso e, talvez a maioria, ressentem-se de decepções amorosas.
Estes tendem a se isolar e a adotar uma postura cética em relação ao amor.
Preferem ficar em casa assistindo a um filme, passam seu tempo sozinhos.
No início, sentem-se aliviados, pois acham melhor evitar problemas do que se expôr ao amor. Mas, depois de algum tempo, a solidão começa a apertar o coração.
E as repetições acontecem: o amor que abandona o medo, que abandona o amor que abandona o medo...
Mas, não desista de amar.
Assuma sempre o risco de demonstrar seu amor, mesmo que a outra pessoa não vá aceitá-lo, porque amar alguém não é um problema nem um defeito... é uma virtude.
Se ela não aceitar o seu amor, o problema não é seu, pois, uma vez que você descobriu o jeito de amar, ficará faltando apenas encontrar um companheiro para a viagem a dois.
Se você está só, abra o seu coração, coloque um sorriso no rosto, retome o brilho nos olhos e acredite que a vida lhe prepara maravilhosas surpresas.
O amor satisfaz os nossos mais profundos desejos de compreender e ser compreendido, de valorizar e ser valorizado, de dar e receber.
Amar pode dar certo.
Amar supõe evoluir todos os dias, conhecer o outro cada vez melhor, construir com ele um lugar no mundo em que as pessoas, ao entrar, sentirão que ali existe vida, carinho sincero, vontade de acertar.
Muitas pessoas acreditam que o contrário do amor é alguma forma de desamor, como raiva, mágoa ou ódio.
Eu não acho... acho que o contrário do amor é o medo.
O medo cria tanto quanto o amor.
Por medo de se dar e sofrer, algumas pessoas tendem a valorizar a solidão como completude. Eu acho que não pode ser verdade, muito embora eu acredite que temos que ser inteiros, para nos dar por inteiro. Egocentrismo ou foco em si mesmo não deve ser o caminho... só se for para depuração.
Um casal tem trocas, tem equilíbrio, tem os polos que se completam, respeitadas as individualidades.
Formam uma terceira pessoa, uma nova identidade chamada "nós"... e é esse "nós" que nos ensina a sermos menos "eu", por causa do "outro" a quem amamos.
Amar é crescimento e evolução.

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