quarta-feira, 11 de março de 2020

A Montanha

Tive oportunidade, como um presente destes que a vida nos dá sem sabermos, de praticar um pouco de montanhismo, cercado de amigos...
Rapel, comando crown, tiroleza, cordas e coisas do tipo, forneciam uma adrenalina difícil de esquecer.
Além do quê, quem estando no sopé de uma montanha não sente vontade de escalá-la e observar tudo de cima? Escalar altas montanhas propicia uma experiência de superação e uma vista emocionante como prêmio...
À época, o significado para mim era este: o desafio de subir e descer de uma imponente montanha rochosa.
Hoje relembrando com mais calma, reparo uma coisa interessante a respeito da maneira como o mundo é feito, talvez fruto da idade...
Tudo é magnífico do alto das montanhas, de noite ou de dia, acima ou perto das nuvens a sensação de plenitude, talvez por estar um pouco mais próximo do céu.
De cima, o horizonte é muito maior, tudo parece tão pequeno e, ao mesmo tempo tão imenso e longe... nosso campo de visão se abre de forma impressionante...
Do alto de uma montanha reparamos e observamos a tudo que nos cerca e abaixo, até o horizonte distante. Pouca atenção damos ao lugar almejado: o topo.
Talvez por isto não nos damos conta que, numa altitude muito alta, as árvores não conseguem sobreviver e as únicas vegetações que povoam as alturas são, normalmente, as rasteiras.
No topo das montanhas nada cresce, mas quando olhamos para abaixo, notamos uma coisa muito interessante: todo o crescimento está nos vales.
É... deve ser coisa da idade... rsss

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