quarta-feira, 7 de outubro de 2020

O Livro de Toth

Um dos maiores mistérios da civilização egípcia está no Livro de Toth, o Deus egípcio que originou o hermetismo (de Hermes Trismegisto – o três vezes sábio).

Toth (ou Tot) é o deus da escrita e da sabedoria, conhecedor da matemática, astronomia, magia e representava o conhecimento científico.
Era associado à Lua (referiam-se à sua natureza extraterrestre), geralmente representado pela figura de um Íbis (pássaro), já que seu bico é da forma da Lua Crescente.
É creditado a Toth o calendário de 365 dias, sendo, portanto, conhecedor já à época do ciclo da Terra em relação ao Sol.
Toth era um Deus de carne e osso, com conhecimentos ancestrais e universais que tocavam a alma e faziam aos que dele se cercavam, aproximarem-se de algo parecido com a divindade.
O Livro de Toth ensinava como os homens comuns podiam se tornar super-humanos. Que sabedoria seria essa, capaz de desenvolver poderes mentais que ativam forças sobrenaturais e nos dá energia ilimitada?
A civilização egípcia, que durou muito mais de 3.000 anos, tem seu legado reconhecido pelas magnificas construções, como as pirâmides. Mas, muito além das toneladas de pedras cuidadosamente moldadas, deveríamos honrar o legado fundamentado nos saberes naturais da civilização atlante.
Os egípcios unificaram conceitos da ciência, das artes, da consciência com saberes esotéricos, coisa que nós, ainda hoje, em plenos século XXI, estamos apenas arranhando a superfície de seus significados.E o grande líder, o pilar de todo este conhecimento oculto, se deve a Hermes Trismegisto, que ganhou o nome de Toth quando teve seu status reconhecido como um Deus.
Hermes deixou obras que ainda hoje são replicadas como “A Tábua de Esmeralda”, “Os Divinos Poimandres” e “O Livro de Toth”, todos com funções claras de despertar áreas de nossa mente para desenvolver habilidades conscientes e iluminar a alma, quebrando amarras racionais que aprisionam o coração.
Hermes nos reporta ao mistério e ao oculto. Há muitas interpretações sobre ele e seu legado. Sua presença foi reportada em tempos, épocas e lugares diferentes, inclusive simultaneamente. Muitos, como eu, acreditam que reencarnou como o Mestre O Conde de Saint Germain, também cercado de grandes mistérios, mas muito tempo depois.
Dentre outros tantos assuntos e tradições, O Livro de toth fala de dimensões paralelas e de seus respectivos portais. Fala de formas de se conectar com os mortos (espíritos) e de como afetar pessoas, mesmo a grandes distâncias, através da mente. Fala sobre civilizações ancestrais e sobre os deuses egípcios antigos.
Toth conhecia as técnicas para ativar e controlar funções até hoje desconhecidas da glândula pineal, o terceiro olho ou o olho do mundo espiritual. Ele chamava a isto de ótica psicológica. E ficou conhecido como o Olho de Hórus.
O Livro também menciona espelhos especiais, que chamava de espelho da verdade, que refletiam tudo o era desnecessário à sua consciência, ou seja, o ego. Ele os usava com seus estudantes que, potencialmente, disporiam de grande poder e, portanto, precisariam antes matar o orgulho, a vaidade, a sede de poder que os levaria à ruína. O espelho da bruxa, na Branca de Neve, foi inspirado nas lendas sobre Toth.
Com mais de 20.000 anos, este Livro, que ainda é atual, foi reescrito várias vezes e destruído outras tantas e seus conhecimentos mantidos em segredo, por aqueles que tentaram preservá-lo.
Conta-se que o Livro apareceu nas mãos de, por exemplo, o filho de Ramsés II. Durante a Inquisição Espanhola, bastava mencioná-lo e seria morto como herege.
Há milhares de anos o Livro se perdeu, restando apenas lendas e histórias e alguns poucos manuscritos que citam tanto a Hermes quanto ao seu legado.








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