segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Reflexões Sobre o Amor e o Medo

Fomos criados com a ideia que o contrário do amor seria a raiva, a ira ou, talvez, o desamor...

Vários autores recentes e muitas canalizações, de diferentes linhas de pensamento, passaram a considerar que o medo seria o inverso do amor.
E o motivo justificado é simples... seria o medo a causa da raiva, da ira, stress, conflitos, ansiedade e outras formas de defesa psicológica, que podem causar, ao seu limite, agressões e até guerras.
Considerando desta forma, podemos observar outro fenômeno, vício de nossos mecanismos mentais adquiridos, de classificação – consideramos o amor como positivo e o medo como negativo.
Este é outro engano da mente racional concreta, que a tudo tende a julgar em certo ou errado, bom ou mau, positivo ou negativo. Esta a mente polarizada.
Com um olhar mais atento, podemos reparar que o medo, embora causador de sofrimento, pode sim ser um fator motivante de correção da mente, quando a pessoa tem boa vontade em evoluir.
O medo pode ser a fonte da coragem para a pessoa se superar em algum aspecto de seu ego.
Nestes casos, o medo foi positivo, já que foi usado com valores espiritualizados, estimulou nosso aspecto vontade, que, segundo os orientais, é o Pai da Trindade Divina.
E o amor?
Bem... admitamos que nossa capacidade de amar incondicionalmente é bastante limitada, estamos apenas aprendendo o amor incondicional...
Conhecemos muito mais o amor pessoal e de forma ainda egoica.
Já pensaram quantos crimes, conflitos e sofrimentos se cometem todos os dias em nome do amor?
Quase sempre esperamos algo de nossos parceiros, não é verdade?
É preciso compreender que estamos ainda nos experienciando
como amor e, lentamente, tomando consciência pelas vivências amorosas.
Precisamos aprender a controlar nosso hábito de classificar a tudo e a todos dando significados como certo e errado, bom ou mau, positivo ou negativo.
Exercitar sair da polarização e termos menos julgamentos precipitados.
Precisamos aprender a observar mais, dar menos significados àquilo que nem tem, ou seja, abandonar os "achismos", trabalhar mais e melhor os valores espirituais e, assim, sermos mais tolerantes, pacientes e flexíveis.



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