A
natureza de todo o conflito é a dualidade que coexiste em nós mesmos: nossa
porção ego e nossa porção divina.
O
aprendizado está em aceitar esses dois "eus", tomando a opção mais
correta em cada situação. Esta é a forma como alcançamos o discernimento, sem
julgamentos.
Quando,
por alguns momentos, você sente vontade de gritar, na verdade você está
experienciando uma grande emoção, que o remete ao poder abundante que reside
dentro de você. A maestria está em canalizar esta energia de forma a tentar
criar harmonia em qualquer situação vivenciada.
Ao
falhar na sabedoria da escolha, essa energia vai desenvolver frustrações que
poderão gerar muito estresse.
Quando
treinamos a mente concreta, racional e analítica a consultar os caminhos mais
elevados da mente abstrata, inteligência espiritual e intuitiva em todas as
experiências, tudo o que é Verdade - e não razão - se torna evidente.
O
intelecto analítico por si só, ou a inteligência intuitiva por si só, não
poderão trazer o total entendimento.
Os
dois estão vital e organicamente conectados. A intuição é o que desperta os
reais valores que residem em você, e o intelecto precisa trabalhar nesse
plano com essa energia inteligente.
É o
Amor que é inteligente, porque une.
Esta é
a verdadeira cura para tudo aquilo que esta em separação.
Ao
agirmos convenientemente, por interesse, em favor de alguma forma de
gratificação, nós interferimos no natural fluir da comunicação entre o senso
físico e o senso espiritual.
Regras,
rituais e atitudes de medo, temerosas, tomam o lugar da intuição neste caso,
separando o individuo da orientação amorosa que reside nele.
Por
este motivo é bom lembrar que todas as batalhas, todos os conflitos são
internos, são com você mesmo e nunca com os outros ou no mundo exterior.
Não
permita que estes conflitos internos te ceguem e te separem do que está dentro
de você. Isso causa estresse.
Simplesmente
permaneça na paz interior.
Quando
curamos as guerras que acontecem na nossa mente, curamos as guerras no nosso
mundo e, dessa forma, servimos ao bem maior.
Quando
eventualmente você aprende a amar o que você faz com todo o seu ser, você não
se interessa em possuir os frutos de seu trabalho.
Quando
nós descobrirmos a fonte infinita de informação intuitiva, alimentando as
ideias criativas dentro de nós, finalmente iremos acreditar em nós mesmos e
experienciar cada momento como uma benção e uma oportunidade para criar o novo.
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