quinta-feira, 10 de novembro de 2011

"Início de Ciclo"


O Terceiro Milênio inicia-se de forma conturbada.

Modelos Econômicos tradicionais como o socialismo, o comunismo e o capitalismo, mesmo sob novos "batismos" como neo-capitalismo ou social-democracia, esfarelam-se perante a corrupção deslavada, interesses econômicos desmedidos e a sanha do poder em favorecimento de uns poucos. O poder político e/ou econômico corrompe.

Vários movimentos mundiais comprovam tal fato:

- Aos Cubanos, já não serve mais o modelo tradicional de Fidel Castro, que só trouxe atraso e pobreza ao seu povo;
- O chamado Grupo BRICS (Brasil, Rússia, ìndia, China e África do Sul), apesar do crescimento econômico espetacular (ao menos perante o resto do mundo), têm graves e seríssimos problemas de direitos humanos, justiça e corrupção, cada dia menos tolerados pelas suas populações;
- A Primavera Árabe faz florescer nos oprimidos cidadãos tiranizados, uma necessidade de liberdade nunca antes vista. Vem a revolta popular e a perseguição aos seus líderes político-religiosos;
- Ao mesmo tempo e contrariando todos os fatos, surgem na América Latina ditadores com velhos discursos socialistas de confrontação, tudo sob o manto da democracia;
- A União Européia e os Estados Unidos, tidos como países mais desenvolvidos, sucumbem diante de desmedidos descalabros financeiros promovidos pelos políticos, especuladores e banqueiros. E aos contribuintes de todo planeta resta a conta trilhionária; e,
- Os parlamentares de todo o mundo não ouvem os apelos de seus eleitores, limitando-se aos medíocres interesses partidários e de seus comparsas financiadores.

A confusão é generalizada!

Não há mais modelo político satisfatório: nem império, nem democracia, nem ditadura!

Religiões surgem, aqui e acolá, como ervas daninhas dos egos enaltecidos e da ganância dos oportunistas, fingindo proporem solução à massa desorientada.

O planeta atinge 7 bilhões de pessoas revoltadas, carentes, sedentos e com fome de alimento para o corpo e para a alma, clamando por justiça, por uma melhor forma de vida. 

Como micro-organismos vivos, essa enorme massa populacional inconsciente vive e se alimenta de nosso Planeta Terra que, doente, reage com seus anti-corpos: enchentes, furacões, vulcões, tsunamis, terremotos e secas.

Avançamos da era agrícola para a industrial, a da tecnologia e a da informação, mas nenhuma delas foi capaz de resolver os problemas dessa infeliz humanidade. 

O que estaria faltando?

Fomos da Inteligência Racional para a Inteligência Emocional e daí para a Espiritual, mas, ainda assim, como formas individuais (ou egoísticas) de crescimento, mas ainda sem consciência do próximo.

Sai a humanidade da Era de Peixes e adentra na Era de Aquário, chegando enfim o decantado Terceiro Milênio! Mas a natureza não progride por saltos. Cada passo é resultado dos passos anteriores, movimentos anteriores que precisam ser sedimentados e maturados para se lançarem em movimentos mais amplos e mais completos.

Assim, nesse início da Era de Aquário, período intermediário entre uma era e outra, observa-se uma grande atuação de forças negativas, um período de grande mutação, conturbação completa e total inversão de valores.

É a chamada Idade Negra, a idade de maior perturbação do planeta, pois coincide com a lenta mudança de "Sub-Raça", um acontecimento cíclico que culmina com a encarnação em massa dos atrasados da "Cadeia de Evolução", que representa uma última oportunidade para os egos menos evoluídos.

Há uma super povoação de nosso Globo Terrestre e a maldade, insanidade e ignorância generalizadas campeiam livres e atuantes, produzindo seus efeitos.

Chega a humanidade a uma encruzilhada difícil em seu destino. Que religião, forma de governo, corrente filosófica ou sistema econômico poderá nos salvar do caos de infelicidade e destruição que nós próprios criamos? O impasse está lançado. O homem gradativamente, dia-a-dia, prepara sua ruína e a do planeta Terra que o acolhe há milênios.

As perguntas ficam sem resposta. A espécie humana continua a se destruir cotidianamente, julgando-se o centro e a medida de toda a Criação.

O deus-homem agoniza! O planeta Terra sofre ante as múltiplas agressões!

Quem poderá nos salvar?

Somente a consciência dos graves fatos que provocamos poderá alavancar uma nova Era, que, inevitavelmente, um dia virá: a Era dos Valores!

Irmãos, ouçam! Não há raças, há almas!

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