quinta-feira, 7 de agosto de 2014
Falando de Amor com Força
Não raramente percebo que algumas pessoas confundem amor com passividade, com complacência e até com permissividade.
Particularmente, quando se fala de filhos ou ainda de relacionamento de casal, encontram justificativas e explicações a esse tipo de relacionamento especial.
Quando isso acontece, é inevitável para mim lembrar das palavras de um Mestre de Sabedoria que uma vez, há muito tempo, me disse:
- Ame... mas ame com força! Amor sem força é libertinagem.
Acho que compreendo melhor hoje o que Ele disse.
Sob o pretexto de amar, não devemos admitir que os próximos tomem atalhos egóicos que só farão prejudicar seus evolutivos e/ou de outros.
A amizade, o respeito e o amor devem permitir que nos expressemos contrários a atitudes negativas.
Afinal temos todos um papel nas relações: de pais, de parceiros.
Não se trata de julgar: o julgamento teria como consequência a condenação.
Não se trata ainda de impedir: como poderíamos impedir, sem causar, que alguém exercesse seu livre arbítrio?
Trata-se de conversar, mostrar novos caminhos e opções, valorizar a situação em questão, convencer sem se intrometer.
É dificil, eu sei, caminhar por essa linha tênue entre o julgamento e o discernimento.
Mas, temos que admitir, o verdadeiro amor é forte.
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