quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O Poder


Acabo de ler matéria do site da Globo (http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/12/pcdob-afirma-receber-com-profundo-pesar-morte-de-ditador-norte-coreano.html) sobre o PC do B brasileiro, lamentando a morte do ditador Norte-Coreano.

Confesso que trechos de tal nota me fez pensar.

Coisas como o PC do B brasileiro ter recebido a notícia com "profundo pesar" e dizer que " o camarada Kim Jong Il manteve bem altas as bandeiras da independência da República Popular Democrática da Coréia, da luta anti-imperialista, da construção de um Estado e de uma economia prósperos e socialistas e baseados nos interesses e necessidades das massas populares", só podem ser alienação proposital e conveniente.

O próprio nome do País é uma aberração: a Coréia do Norte nada tem de Popular já que o socialismo, tanto lá quanto em qualquer outra parte onde foi implantado, sempre privilegiou a casta no poder em detrimento do povo. Também não haverá de ser Democrático um País onde a oposição é perseguida com punhos fortes por ditadores.

Quantas atrocidades esse pequeno líder cometeu em seus devaneios de poder contra seu próprio povo?

Mas falava sobre nosso também pequeno PC do B e meus ainda menores pensamentos...

Triste ver que essa geração inteira de políticos, aqui ou acolá, de fato, não tem nenhum apelo ou carisma junto ao seu povo. É arrogante, egoísta, ignorante e desinteressado de qualquer tipo de valores ou ética.

Uma geração que nunca desfrutou da riqueza verdadeira, porisso vive-se às voltas com a corrupção deslavada. Nobres falidos, recalcados e que se aproveitam do povo - ignorante por decreto - para tentar conseguir um quinhão maior de dinheiro, riqueza e poder.

Quanta irrealidade nessas ilusões frenéticas.

Enquanto isso, a natureza segue seu curso, independentemente de nossos erros ou acertos, que também fazemos parte dela, apesar de não acreditarmos nisso e nos colocarmos em posição de superior dualidade em relação a ela.

Mas ela se adapta, se expande e segue seu curso apesar dos homens.

Parece até que não faz grande diferença para a consciência que a rege a atitude dos homens ou o rumo que as coisas vão ter.

Tudo segue o seu caminho.

E os homens desavisados, de quando em quando, correm esbaforidos e perplexos, tentando compreender seu próprio sofrimento.

Como se, de fato, isso também fôsse importante ou real.

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